Breve
ensaio sobre um novo tempo
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
Nenhum dia
é igual ao outro. Há sempre progresso mesmo sem percebê-lo. Não se vive um dia
duas vezes. O tempo corre e os acontecimentos reforçam as mudanças existentes
e, principalmente, as suas necessidades para que o novo tempo viva ‒
e há de convir que ninguém segura o tempo e a sua transformação. E o ser humano
continua inseguro ou não quer responsabilizar-se pela compreensão de que há um
novo estado de consciência com mais autoconhecimento, aliás, este que ainda
muitos desconhecem ou querem postergá-lo, mas não há como negá-lo.
Há
um novo tempo necessitado de ética sem a qual não se criam belas e exemplares
histórias e os olhares perdem o encanto pelo respeito e admiração. A ética traz
confiança e esperança em dias mais favoráveis, em uma vida coerente e mais
feliz como se deve ser.
A
nova etapa também insiste na capacidade de sonhar, pois se não há o sonho a
magia de viver se anula e o sorriso tampouco surge ‒
lei do encadeamento. O que seríamos se não houvesse a liberdade dos sonhos? Nem
quero imaginar. Talvez bem próximos dos seres que simplesmente existem ou não.
Quando se reconhece que os sonhos nos movem para o progresso e a felicidade,
metade da nossa alegria já começa a cintilar e a outra metade virá com a sua
realização.
Com
a vivência, percebe-se que há, indiscutivelmente, a Lei da Ação e Reação que
nos encaminha ao melhoramento, já que somos responsáveis por nossa criação. E
se essa responsabilidade pessoal é notória também se amplia para a forma
responsável coletiva, pois a vida é em sociedade efêmera humana e definitiva
espiritual. Não há como querer viver apenas de maneira individual, embora o
egoísmo ainda tente se alojar em muitos seres, mas isso é questão de tempo. A
forma responsável de viver se transformou, além da básica e limitante
conhecida, a nossa responsabilidade passa a ser inclusiva e sustentável, ou
seja, todos somos iguais e o Planeta precisa curar-se. É chegado um novo tempo
e a zona de conforto não existe mais, a não ser que a insistência retrógrada
deseje se esconder em seres mais desobedientes e que, naturalmente, sofrerão
mais ‒ a vida é determinada e sábia.
Querer
navegar contra as águas é querer despender energia e perder de vista as
realizações desejadas. Somos espíritos aprendendo e não deve haver exigências
humanas diante do horizonte infinito e eterno. Quando o entendimento cria
espaço em nós, a sua amiga, paz, logo quer entrar. Elas não se separam, em
seguida, a bondade e a alegria também se reúnem.
É
mais do que certo que um novo tempo já iniciou cujo autoconhecimento, ética,
capacidade de sonhar e realizar de forma responsável inclusiva e sustentável
são fatores irrevogáveis, portanto cabe aos seres do momento a compreensão e a
inserção amorosamente.
A
vida sempre nos obriga ao crescimento. Que bom!
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