A
sensação dos próprios sentimentos
CÍNTHIA
CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
Os estados como
algo se apresenta podem ser variados; isso se referindo a tudo. A água pode-se
solidificar, gaseificar ou liquidificar; a mente humana pode criar e vivenciar;
a criança pode chorar por algum desconforto ou fome; no entanto a distinção de cada
situação é decisiva. E isso não é diferente quanto aos
estados que podemos experimentar de acordo com diferenciadas faixas
vibratórias. Por essa razão é indispensável o autoconhecimento para
distinguirmos o que é nosso sentimento de uma sensação alheia.
Como
somos espíritos, o nosso maior compromisso é o desenvolvimento espiritual. E
como temos o discernimento intrínseco, compete à nossa escolha o caminho a
seguir, lembrando-nos de que a cada decisão haverá um coerente horizonte.
É
até bastante comum sentirmos uma emoção distinta da que estamos habituados,
pois já nos conhecemos um pouco e podemos perceber se o sentimento é particular
ou não. De repente, somos tomados por uma sensação um tanto desagradável que
aparentemente não haveria motivo, no entanto continua e parece intensificar-se.
Se não nos autoconhecemos, a ocorrência pode desenvolver um quadro de
perturbação levando até a uma infeliz enfermidade. E da mesma maneira, uma
sensação agradável pode invadir o nosso ser e tão gentilmente nos tomar e nos
emocionar. Tudo isso é natural, pois os planos material e espiritual se fundem;
distinguem-se apenas quanto à vibração.
Portanto,
quando se discerne o próprio sentimento de outro que não seja, inicia-se uma
nova fase do espírito na vivência terrena. E como é maravilhoso essa sutil
emancipação. A partir dessa conquista, não há tanto mais sofrimento por algo
desconhecido ‒ aflição só existe quando não se sabe o que é algo, não se sabe
para onde nem como seguir ‒, pois a compreensão liberta de amarras que nunca
existiram.
Perceber
os próprios estados é sentir que, embora seja um Universo, cada ser possui sua
individualidade e celebrará os seus méritos e se responsabilizará pelos atos
ainda desequilibrados, porém sempre com a divina justiça plena. Assim sendo,
quanto antes vier o conhecimento sobre os vários estados possíveis de vivenciar
também antes virão os estados selecionados que preferir.
Não
precisamos experienciar todos os estados, mas algo definitivo é que quanto mais
corretos e bons forem os nossos caminhos na vida, mais estados felizes
experimentaremos.
Se
podemos conhecer mais campos de flores, por que escolher as montanhas secas e
sem cor? E se escolhermos ser flores que possamos cultivar o nosso campo limpo,
arado e fértil.
Normalmente
os estados da alma refletem identicamente a nossa criação.
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