A Caminho da Luz
Emmanuel
Parte
3
Damos prosseguimento ao estudo da obra A Caminho da Luz, de Emmanuel, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier em 1938 e publicada em 1939 pela Federação Espírita Brasileira.
Este
estudo, que tem por base a 15ª edição da obra, será publicado sequencialmente
sempre às sextas-feiras neste blog.
A seguir,
o texto e as questões de hoje.
Texto-base
para leitura e reflexão
39.
Dos árias descende a maioria dos povos brancos da família indo-europeia,
incluindo aí os latinos, os celtas, os gregos, os germanos e os eslavos. Além
de formarem os pródromos de toda a organização das civilizações futuras, elas
introduziram os mais largos benefícios no seio da raça amarela e da raça negra,
que já existiam no planeta. (P. 38)
40.
É preciso considerar, diz Emmanuel, que na ocasião da chegada dos emigrantes da
Capela o primata hominis se encontrava arregimentado em tribos
numerosas. (P. 40)
41.
Dentre os Espíritos degredados na Terra, os que constituíram a civilização
egípcia foram os que mais se destacavam na prática do Bem e no culto da
Verdade. (P. 41)
42.
Aliás, eram eles os que menos débitos tinham perante o tribunal da Justiça Divina.
(P. 41)
43.
Em todos os corações desse povo morava a ansiedade de voltar ao orbe distante,
ao qual se sentiam presos pelos mais santos afetos. Essa a razão por que as
expressões do antigo Egito desapareceram para sempre. (P. 42)
44.
Nos círculos esotéricos do velho Egito sabia-se da existência do Deus Único e
Absoluto, Pai de todas as criaturas e Providência de todos os seres, e se
conhecia igualmente a função dos Espíritos prepostos de Jesus, na execução das
leis físicas e sociais da existência terrestre. (P. 43)
45.
As massas requeriam, contudo, a crença na ideia politeísta dos numerosos
deuses, senhores da Terra e do Céu, do Homem e da Natureza, nascendo daí a
mitologia da Grécia. (P. 43)
46.
O grande povo dos faraós guardava a reminiscência de seu doloroso degredo na
face obscura do mundo terreno, e tanto lhe doía semelhante humilhação, que,
lembrando seu passado, criou a teoria da metempsicose, acreditando que a alma
de um homem podia regressar ao corpo de um irracional, por determinação
punitiva dos deuses. (P. 44)
47.
O destino e a comunicação dos mortos e a pluralidade das existências e dos
mundos eram, para eles, problemas conhecidos. (P. 45)
48.
Os papiros provam que os iniciados do velho Egito sabiam da existência do corpo
espiritual e que seus conhecimentos, a respeito das energias solares com
relação ao magnetismo humano, eram muito superiores aos da atualidade. (P. 45)
49.
O ambiente dos túmulos era, ali, santificado por um estranho magnetismo. Nessas
saturações magnéticas, que ainda hoje desafiam a ciência, residem os motivos da
tragédia amarga de Lord Carnarvon e alguns de seus companheiros que penetraram
na câmara mortuária de Tut Ankh Amon. (PP. 45 e 46)
50.
A assistência do Cristo jamais lhes faltou e foi assim que, sentindo que seu
degredo na Terra chegava ao fim, impulsionados pelas forças do Alto, eles
construíram as grandes pirâmides, que ficariam como sua mensagem eterna para as
futuras civilizações da Terra. (P. 46)
51.
Depois dessa edificação extraordinária, os antigos degredados, com a sagrada
bênção do Cristo, regressam aos mundos ditosos da Capela, onde os corações se
reconfortam nos sagrados reencontros das suas afeições mais santas e mais
puras. (P. 48)
52.
Dos Espíritos degredados na Terra, os que se agruparam nas margens do Ganges
foram os primeiros a formar os pródromos de uma sociedade organizada. As
organizações hindus são anteriores à própria civilização egípcia e aos
agrupamentos israelitas. (P. 49)
53.
Era na Índia de então que se reuniram os arianos puros, que cultivavam também
as lendas de um mundo perdido, que alguns pensavam ser o antigo continente da
Lemúria. (P. 50)
54.
Desse povo descendem todos os povos arianos que floresceram, mais tarde, na
Europa; é por isso que todas as línguas das raças brancas guardam as mais
estreitas afinidades com o sânscrito, língua que constituía uma reminiscência
de sua existência passada, em outros planos. (PP. 50 e 51)
55.
Muitos séculos antes de qualquer prenúncio de civilização terrestre, os árias
espalharam-se pelas planícies hindus, dominando os descendentes dos
"primatas", dotados de pele escura. Essa onda expansionista
estabeleceria os primeiros fundamentos da civilização ocidental nos bosques da
Grécia, nas costas da Itália e da França e no outro lado do Reno. (P. 51)
56.
Da região sagrada do Ganges partiram todos os elementos irresignados com a
situação humilhante que o degredo lhes impusera, permanecendo ali apenas as
almas resignadas e crentes nos poderes espirituais que as conduziriam de novo
às belezas dos seus paraísos distantes. (PP. 51 e 52)
57.
O povo hindu, porém, não aproveitou de modo geral, como devia, o seu acervo de
experiências sagradas, apesar de seus condutores conhecerem as finalidades da
vida e se lembrarem vagamente das promessas do Senhor. (PP. 52 e 53) (Continua
no próximo número.)
Questões
para fixação do estudo
A.
A que povos na Terra as raças adâmicas deram origem?
Depois
de reunir-se em quatro grandes grupos, que se fixaram mais tarde nos povos mais
antigos, as raças adâmicas deram origem ao grupo dos árias, à civilização do
Egito, ao povo de Israel e às castas da Índia. (A Caminho da Luz, pág.
38.)
B.
Dos Espíritos degredados na Terra, quais foram os que mais se destacavam na
prática do Bem e no culto da Verdade?
Foram
os que constituíram a civilização egípcia. Aliás, eram eles os que menos
débitos tinham perante o tribunal da Justiça Divina. (Obra citada, pág. 41.)
C.
O velho Egito tinha conhecimento a respeito da comunicação dos mortos e da
pluralidade das existências e dos mundos?
Sim.
O destino, a comunicação dos mortos e a pluralidade das existências e dos
mundos eram, para eles, problemas conhecidos. (Obra citada, pág. 45.)
Observação:
Para
acessar a 2ª Parte deste estudo, publicada na semana passada, clique
aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/08/a-caminho-da-luz-emmanuel-parte-2-damos.html
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