Como
se fala reflete o interior
CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
Um conselho
encorajador é sentido profundamente pelo coração ouvinte e, sem dúvida, será
rememorado muitas vezes durante a vida. Palavras amorosas e positivas
transformam, renovam pessoas e outros seres vivos. Uma das leis do amor é não
ferir por meio das palavras, aliás estas possuem uma força tanto benéfica
quanto destrutiva. E se não há como amparar alguém ‒ mas sempre há uma forma ‒, que o silêncio seja presente impedindo a pronúncia de
palavras vãs que podem até dilacerar um coração e transpor uma existência e
ainda continuar.
Nós também podemos nos lembrar de palavras que nos foram
ditas e instantaneamente sentir a emoção que nelas vem envolvida. Desde a nossa
infância, podemos acessar palavras de desenvolvimento e, infelizmente, as
malsãs que nos foram direcionadas de alguma forma. E ainda, em nossa
consciência, pululam as palavras em
desacordo que, tristemente, pronunciamos a alguém. Sim, tudo possui uma
energia e com as palavras não poderia ser diferente.
O que dizemos tanto pode nos curar quanto curar outros
seres. As palavras são correntes plenas de energia e de acordo com o seu nível
positivo ou não, quando ouvidas ou pronunciadas, todas as células do corpo
podem suspirar com alegria ou se fechar em imensa tristeza. Devemos vigiar as
palavras, pois são indiscutivelmente decisivas em todas as situações.
As boas conversas que antes existiam mais fazem muita
falta hoje em dia; o espírito encarnado, por mais que seja um tempo na matéria,
sempre será centelha divina e, naturalmente, a atenção para as verdades
incondicionais como o tratamento mais humanizado e não tão tecnológico é de
decisiva importância para seres mais felizes e completos. Hoje, parece haver
menos conversas sobre a vida, sobre a história, sobre os sentimentos, desafios,
anseios, menos expressão sentimental oral, tampouco pela escrita, ou as pessoas
utilizam-se de palavras inadequadas ou a impaciência e inabilidade com as
palavras escassearam os diálogos, conversas e tão, lamentavelmente,
superficializaram os relacionamentos.
As palavras apropriada e amorosamente utilizadas
encaminham para resoluções, curas, esclarecimentos e um desenvolvimento muito
satisfatório na vivência. No entanto ainda usar como desculpa que se falou algo
sem querer ‒ e magoando ‒, de fato, é o tipo de explicação que nunca se redime, já
que muito se sabe que a boca fala do que está cheio o coração.
Em tudo na vida se deve usar mais bondade, amor e
caridade, e as palavras otimistas, encorajadoras e amistosas salvam vidas e
relacionamentos, e constroem sempre novas amizades e caminhos saudáveis.
As palavras devem ser usadas como luz que guia para um
campo de flores, e nunca para um vale das sombras. E se não há nada a dizer, o
silêncio respeitoso é o som mais plausível a ecoar.
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