Levamos a
efeito nesta noite mais uma etapa do estudo metódico e sequencial do
Deuteronômio, livro que integra o chamado Pentateuco Mosaico. O estudo é
realizado semanalmente no Centro Espírita Nosso Lar, em Londrina, na
terça-feira à noite e na quinta-feira à tarde.
Foram quatro
as questões propostas para debate:
1. Que
mandamento novo foi preceituado por Moisés?
2. Moisés
temia que os hebreus, uma vez prósperos, esquecessem o Senhor?
4. Qual era,
segundo Moisés, a condição da felicidade prometida ao seu povo?
*
Após um
rápido debate acerca das questões citadas, fez-se o estudo da noite e, no
final, foram apresentadas e comentadas as respostas dadas às perguntas
propostas.
Ei-las:
1. Que mandamento novo foi preceituado por
Moisés?
Depois de
reafirmar que o Senhor Deus é único, Moisés deu-lhes então um novo mandamento:
"Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e
de todas as tuas forças. E estas palavras, que eu hoje te intimo, estarão
gravadas no teu coração: e tu as referirás a teus filhos e as meditarás
assentado em tua casa, e andando pelo caminho, ao deitar-te para dormir e ao
levantar-te". (Dt., 6:1 a 25.)
2. Moisés temia que os hebreus, uma vez
prósperos, esquecessem o Senhor?
Sim. A terra
prometida era excelente e as águas abundantes: viria então uma época de
prosperidade, bem diversa do que ocorreu nos anos do êxodo. A preocupação
passava a ser assim a possibilidade de, vivendo na fartura, o povo esquecer o
Senhor. Moisés então advertiu o povo israelita: "Toma sentido, e tem
cuidado que jamais te não esqueças do Senhor teu Deus, e não desprezes os seus
preceitos e leis e cerimônias que eu hoje te prescrevo". E lhes disse
claramente que tudo aquilo poderia ser retirado, sendo seu povo esmagado, se,
esquecendo-se de Deus, eles seguissem deuses estranhos, os servissem e os adorassem.
"Eu desde agora te denuncio que perecerás de todo. Da mesma maneira que o
Senhor destruía as nações na tua entrada, assim também perecereis vós, se
fordes desobedientes à voz do Senhor vosso Deus", asseverou Moisés.(Dt.,
8:1 a 20.)
Não. Ao
cruzarem o Jordão, os israelitas encontrariam nações mais populosas e
possantes. No entanto, que nada temessem, pois o Senhor passaria como um fogo
devorador e consumidor, que os faria em pó, arruinando-os e exterminando-os em
pouco tempo. Que ninguém imaginasse, todavia, que era por causa do senso de
justiça dos israelitas que o Senhor assim agia: aquelas nações seriam
destruídas por causa das suas impiedades, porque haviam obrado impiamente. Os
israelitas apenas possuiriam aquela terra, porque os seus ocupantes não mais a
mereciam e porque o Senhor havia prometido em juramento dá-la aos filhos de
Abraão, Isaac e Jacob. Não era, portanto, por mérito pessoal, visto que o povo
de Israel tinha a cerviz duríssima, como provavam as infidelidades cometidas no
passado. (Dt., 9:1 a 29.)
4. Qual era, segundo Moisés, a condição da
felicidade prometida ao seu povo?
Moisés
exortara o povo de Israel a observar os mandamentos e cerimônias que o Senhor
prescrevera por seu intermédio: a observância desses preceitos era a condição
da felicidade esperada. "Circundai, pois, o prepúcio do vosso coração, e
não endureçais mais a vossa cerviz, porque o Senhor vosso Deus é o Deus dos
deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande e poderoso, e terrível, que não
faz acepção de pessoas, nem se leva de presentes", advertiu Moisés. (Dt.,
10:1 a 22.)
*
Na próxima
terça-feira apresentaremos aqui o resumo do estudo realizado, para que o
leitor, caso queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossas reuniões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário