Foi cumprida
nesta noite mais uma etapa do estudo do Deuteronômio,
livro que integra o chamado Pentateuco Mosaico. O estudo é realizado no Centro
Espírita Nosso Lar, de Londrina-PR, em dois horários: na terça-feira (18h30) e
na quinta-feira (14h30).
Eis as quatro
questões propostas para debate:
1. Sem
direito à terra, de que viveriam os levitas?
2. Moisés
proibiu realmente que os hebreus consultassem os mortos?
3. Que eram
as cidades de refúgio?
4. Que
recomendações fez Moisés no tocante aos combates?
*
Após um
ligeiro debate acerca das questões acima, fez-se o estudo da noite e, no final,
foram apresentadas e comentadas as respostas dadas às perguntas propostas.
Ei-las:
1. Sem direito à terra, de que viveriam os
levitas?
Não somente
os levitas, mas também os sacerdotes não deveriam ter parte ou herança alguma
com o resto de Israel, porque haveriam de comer dos sacrifícios do Senhor e das
oblações que lhe fossem feitas. Se fosse sacrificado um boi ou uma ovelha,
dar-se-ia ao sacerdote a espádua e o peito, assim como as primícias do pão, do
vinho e do azeite, e parte das lãs da tosquia das ovelhas. Os levitas viveriam,
assim, dos dízimos oferecidos ao Senhor. (Dt., 18:1 a 8.)
2. Moisés proibiu realmente que os hebreus
consultassem os mortos?
Sim. O povo
hebreu não poderia imitar as abominações feitas pelos cananeus: que ninguém,
pois, pretendesse purificar seu filho, ou sua filha, fazendo-os passar pelo
fogo, nem consultasse adivinhos, ou feiticeiro, ou encantador, ou Píton, ou os
mortos, visto que todas essas coisas o Senhor abominava. "Estas nações
cujo país tu possuirás – disse-lhe o Senhor – ouvem os agoureiros e os
adivinhos: tu, porém, foste instruído doutra sorte pelo Senhor teu Deus."
(Dt., 18:9 a 22.)
3. Que eram as cidades de refúgio?
Eram as
cidades destinadas, na terra prometida, a acolher os fugitivos por homicídio
não doloso, ou seja, os que ferissem seu próximo sem intenção de fazê-lo. Três
cidades foram destinadas a isso. A proteção dada ao fugitivo nessas cidades
tinha por fim evitar que algum parente da vítima, estimulado pela dor, matasse
o responsável pelo crime, embora este não merecesse a morte. Mais tarde, quando
os limites da terra dos hebreus fossem alargados, o número de cidades deveria
ser dobrado, para que não se derramasse o sangue dos inocentes. (Dt., 19:1 a
21.)
4. Que recomendações fez Moisés no tocante
aos combates?
Moisés pediu
ao povo de Israel que não temesse os adversários, ainda que eles fossem mais
numerosos, porquanto o Senhor estaria a seu lado. Quando estivessem perto da
batalha, o pontífice pôr-se-ia na frente do exército e falaria assim ao povo:
"Ouve, ó Israel, vós estais hoje para combater contra os vossos inimigos:
não se atemorize o vosso coração, não temais, não recueis, nem lhes tenhais
medo, porque o Senhor vosso Deus está no meio de vós, e Ele pelejará por vós
contra os vossos inimigos, para vos livrar do perigo".
Os oficiais
deveriam nesse momento indagar se ali havia algum soldado que tivesse edificado
casa nova, ainda não dedicada, ou alguém que, havendo plantado uma vinha, não a
tivesse ainda feito comum, e ainda alguém que houvesse desposado uma mulher e
todavia não a tivesse ainda em seu poder. Esses seriam temporariamente
dispensados para ir, antes, cuidar de seus interesses. Aos covardes e medrosos,
os oficiais deveriam dizer: "Há algum medroso, e de coração tímido? vá-se
e volte para sua casa, para não fazer desmaiar o coração de seus irmãos".
Ao chegar a
uma cidade, o povo de Israel deveria primeiramente lhe oferecer a paz. Se a
cidade a aceitasse, e lhe abrisse as portas, todo o povo que nela houvesse
seria salvo e lhe ficaria sujeito, pagando tributo. Mas, se não quisesse
aceitar as condições e começasse a guerra contra Israel, eles então deveriam
atacá-la. E depois, em sobrevindo a vitória, passariam ao fio da espada todos
os varões que nela houvesse, reservando as mulheres e os meninos, os animais e
tudo o mais que se achasse na cidade, distribuindo o esbulho todo pelo exército
e valendo-se dos despojos dos inimigos. Isso era o que deveria ser feito às
cidades longe de seu povo, além das que o Senhor lhes daria em possessão.
Quanto às que
foram prometidas pelo Senhor, nenhum absolutamente deixariam com vida,
passando-os todos ao fio da espada, tal como o Senhor havia ordenado, para que
não sucedesse viessem eles ensinar ao povo de Israel todas as abominações que
eles fizeram a seus próprios deuses. (Dt., 20:1 a 20.)
*
Na próxima
terça-feira publicaremos aqui a síntese do estudo da noite, para que o leitor,
caso queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossas reuniões.
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