Realizamos
nesta noite mais uma etapa do estudo do Deuteronômio,
livro que faz parte do Pentateuco Mosaico. O estudo realiza-se no Centro
Espírita Nosso Lar, de Londrina-PR, em dois horários: na terça-feira (18h30) e
na quinta-feira (14h30).
Eis as
questões propostas nesta noite para debate:
1. Obedecer
às leis do Senhor traria vantagens ao povo?
4. As
gerações futuras de Israel deveriam observar a aliança firmada?
5. Obedecer
aos mandamentos seria uma condição indispensável?
*
Depois de um
rápido debate acerca das questões acima, realizou-se o estudo da noite e foram
apresentadas, ao final, as respostas dadas às perguntas propostas.
Ei-las:
1. Obedecer às leis do Senhor traria
vantagens ao povo?
Sim. Vastas
compensações Moisés prometeu aos que obedecessem às leis do Senhor: o povo
seria bendito no campo e na cidade e benditos os frutos do seu ventre e das
suas terras; diante deles cairiam os inimigos e seus celeiros seriam fartos.
"O Senhor abrirá o seu riquíssimo tesouro, que é o céu, para derramar
sobre a terra chuva em seu tempo; e Ele abençoará todas as obras das tuas
mãos", asseverou Moisés. A única condição seria a observância e o
cumprimento dos mandamentos do Senhor. Aos desobedientes estariam, ao
contrário, reservadas maldições de toda espécie, no campo e na cidade; seu
celeiro seria amaldiçoado e malditos os frutos do seu ventre e das suas terras.
Os que não cumprissem os mandamentos seriam malditos ao entrar e ao sair, e o
Senhor mandaria sobre eles a indigência e a fome, bem como a maldição sobre
todas as suas obras, até reduzi-los a pó. O descumprimento ou a não observância
das leis de Deus acarretaria: pestes e pobreza, febre e frio, calor e secura,
ausência de chuvas, derrota diante dos inimigos, doenças como as úlceras do
Egito, a sarna e o comichão, loucura e cegueira, calúnias e opressão. (Dt.,
28:1 a 29.)
Sim. Moisés
estabeleceu um vínculo direto entre a desobediência à lei e os males daí
advindos. Eis alguns deles: receber por sua uma mulher e outro dormir com ela;
edificar uma casa e não poder habitá-la; plantar uma vinha e não conseguir
colher seus frutos; imolar um boi mas não comer dele; ver seu jumento ser
arrebatado ou suas ovelhas dar-se aos seus inimigos; ver seus filhos e filhas
entregues a outros povos; perder as forças das mãos; não poder evitar que
pessoas estranhas comam os frutos de sua terra e de seu trabalho; ser caluniado
e oprimido todos os dias; ficar atônito de terror por coisas que seus olhos
haveriam de ver; ser tomado de chagas nos joelhos, nas barrigas e nas pernas,
sem poder ser curado desde a planta do pé até o alto da cabeça; ser levado, bem
como o seu rei, a outra gente, ali servindo a deuses estranhos; ser reduzido à
última miséria; lançar muitas sementes à terra, mas recolher muito pouco,
porque os gafanhotos comeriam tudo; plantar a vinha, mas nada colher, porque os
bichos a destruiriam; ter oliveiras em suas terras, mas não o azeite, porque
tudo cairia, perdendo-se; gerar filhos que seriam levados cativos. (Dt., 28:30
a 48.)
Sim, como se
pode ver nesta passagem: "O Senhor mandará de longe e das extremidades da
terra sobre ti uma nação, à semelhança da águia que voa impetuosamente, cuja
língua tu não possas entender: nação atrevidíssima, que não terá respeito algum
ao velho, nem se compadecerá do menino". Os filhos de Israel seriam
sitiados dentro de suas portas. A miséria ali seria grande, a ponto de ter de
comer o fruto do seu ventre e as carnes de seus filhos e filhas. A mesquinhez e
a desdita reinariam soberanas. Viriam as pragas, as doenças malignas e
incuráveis, e voltariam contra os filhos de Israel todas as aflições do Egito,
e o Senhor ainda os espalharia por todos os povos, de uma extremidade a outra
da Terra, onde viveriam em permanente aflição. (Dt., 28:49 a 68.)
4. As gerações futuras de Israel deveriam
observar a aliança firmada?
Sim. Em seu
discurso, Moisés advertiu seu povo de que a aliança firmada com o Senhor
obrigaria também as gerações futuras. O respeito aos mandamentos e aos cultos
estabelecidos pelo Senhor seria fundamental e sua felicidade futura dependeria
disso. A desobediência, ao contrário, lhes traria desgraças e desolações. (Dt.,
29:1 a 29.)
5. Obedecer aos mandamentos seria uma
condição indispensável?
Sim. Isso
pode ser deduzido da advertência seguinte de Moisés, que lhes lembrou que,
quando viessem sobre o povo as bênçãos ou as maldições por ele anunciadas, e os
israelitas, tocados de arrependimento, tornassem para Deus com seus filhos, e
passassem a obedecer aos seus mandamentos, de todo o seu coração e de toda a
sua alma, o Senhor os tiraria do cativeiro e se compadeceria deles,
congregando-os de novo e circundando o seu coração e o coração dos seus filhos,
para que assim amassem o Senhor seu Deus de todo o coração e de toda a sua
alma, para que pudessem viver. E converteria todas as maldições contra os
inimigos, desde que Israel voltasse a ouvir a voz do Senhor e a cumprisse,
observando os seus mandamentos. (Dt., 30:1 a 20.)
*
Na próxima
terça-feira publicaremos neste blog o resumo do estudo realizado, para que o
leitor, desde que o queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossas
reuniões.
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