Realizou-se ontem
à noite no Centro Espírita Nosso Lar mais uma etapa do estudo sequencial do
livro O Tesouro dos Espíritas, de
Miguel Vives y Vives, conforme tradução de J. Herculano Pires, publicada pela
EDICEL.
A seguir, as
questões propostas para debate inicial:
1. Que
conselho Miguel Vives deu aos jovens espíritas?
2. Que disse Teresa
de Ávila (Espírito) a Miguel Vives?
3. Que ocorre
com quem foi na Terra egoísta e avaro, que tudo desejou no mundo e não foi
misericordioso nem virtuoso?
Em seguida fez-se
a leitura do texto – abaixo reproduzido – que serviu de base aos estudos da
noite, verificando-se, a cada item lido, os comentários pertinentes:
138. Muito
poderemos fazer se tivermos vontade. “Não deveis olvidar – diz Miguel Vives – que os que foram contados
para este apostolado do Espiritismo são distinguidos pelo Alto.” (P. 147)
139.
Destacando o papel dos jovens espíritas, a quem ele assevera: “Sereis os
mestres espíritas do futuro”, Miguel Vives adverte: “se quereis ser bons
mestres no futuro, sede agora bons discípulos, até que a Providência vos chame
a desempenhar mais alta missão”. (PP. 147 e 148)
140. Quando
tivermos diante de nós o chamado do Espiritismo para o seu serviço, devemos
aceitá-lo com gosto, recomenda Miguel Vives. “Não olheis para trás, nem para o
que vos prejudica, porque às vezes, ao começar o desempenho de tão útil missão,
faz-se presente a cruz, pois há de carregá-la quem tenha a missão de ensinar e
conduzir os seus irmãos.” (P. 150)
141.
Incentivando jovens e velhos a aceitar os encargos que lhes sejam oferecidos,
Vives é categórico: “Todo o tempo que se passa na Terra, e que não serviu para
o adiantamento do nosso espírito, é tempo perdido”. (PP. 151 e 152)
143. Jesus é
tratado por Miguel Vives com o respeito que ele merece. “Lembrai-vos, diz ele,
que o maior dos irmãos, que é o Mestre Sublime, o Senhor dos Senhores, antes
que vós o conhecêsseis, antes que lhe désseis atenção, quando estávamos todos
perdidos em veleidades e caprichos, deixou a Morada da Luz, afastou-se da
felicidade e desceu para sofrer a brutalidade humana.” (P. 154)
144. Aos
futuros mestres, Miguel Vives aconselha tomar por Mestre o Senhor: “Segui-o e
amai-o muito, porque sem abnegação e sacrifício não podereis entrar no Reino de
Deus. E, quando chegarem as horas de grandes provas, se o tomardes por Mestre,
não ficareis órfãos da sua proteção”. (P. 154)
145. Jesus
veio bem antes, para preparar os que deviam passar pelo sacrifício. E, depois
do sacrifício, ficou, para guiar-nos no caminho. “Não o duvideis, jovens
espíritas, o Senhor paira acima do apostolado espírita e se serve de todos os
que amam e praticam a lei com justiça.” (PP. 154 e 155)
146. No
último capítulo de seu livro, Miguel Vives deixa claro que a obra por ele
assinada foi, na verdade, um trabalho dos Espíritos, que o inspiraram para
elaborar os conselhos dirigidos aos irmãos espíritas. “Se eu – diz Vives – não
pude ser fiel, se procedi como um mau intérprete dos irmãos que vivem na vida
livre do espaço, este será um trabalho inútil. Não obstante, suplico: se neste
trabalho houver algo de bom, que seja aproveitado, por ser obra dos seres de
além-túmulo, aos quais devemos ser agradecidos. Eles não têm culpa se eu fui um
mau intérprete, e, além do mais, ignorante.” (PP. 157 e 158)
147. Estando
o médium em oração, apareceu-lhe Teresa de Ávila, muito formosa, que lhe disse:
“Segundo as virtudes que praticardes na vida terrena, vivereis num estado mais
feliz ou mais desgraçado no Espaço. Aquele que, na Terra, foi virtuoso,
caridoso, compadecido, resignado e amoroso, quando deixa este mundo é
semelhante ao viajor que empreende a sua viagem num dia primaveril. À medida
que avança no seu caminho, o sol vai subindo majestoso no espaço e a sua viagem
transborda de luz e formosura. Porque o espírito que se conduz bem, ao deixar a
Terra, vai abrindo as suas faculdades à luz. E quando desperta, encontra-se em
plena luz...” (PP. 160 e 161)
148. O oposto
se dá com quem foi, na Terra, egoísta e avaro, que tudo desejou no mundo, que
não foi misericordioso, nem virtuoso. Esse Espírito entra no mundo espiritual
quando o sol se encontra no ocaso. “À medida que vai despertando, as trevas
aumentam e, quando está completamente acordado,
tudo ao seu redor é tenebroso e terrível. Quer saber onde está, mas não é possível averiguá-lo. Vai de um
lado para outro, e nada mais encontra, senão trevas, solidão e medo. Tudo, no
espaço, lhe parece lúgubre, e então começa a desesperação.” (P. 161)
149.
Concluindo a mensagem, Teresa de Ávila aconselha: “Habitantes da Terra:
apressurai-vos a atrair a luz para vós, através das boas obras! Modificai
vossas vidas, vós, que praticais o mal! Porque, do contrário, vossa derradeira
hora será terrível e vosso despertar horroroso”. (P. 161)
Completando o
estudo, foram lidas e comentadas as respostas dadas às perguntas propostas:
1. Que conselho Miguel Vives deu aos jovens
espíritas?
Afirmando que
os jovens de hoje serão os mestres espíritas do futuro, Miguel asseverou: “se
quereis ser bons mestres no futuro, sede agora bons discípulos, até que a
Providência vos chame a desempenhar mais alta missão”. Quando tivermos diante
de nós o chamado do Espiritismo para o seu serviço, devemos aceitá-lo com
gosto. “Todo o tempo que se passa na Terra, e que não serviu para o
adiantamento do nosso espírito, é tempo perdido”. (O Tesouro dos Espíritas, 1ª
Parte, Guia Prático para a Vida Espírita, pp. 147 a 152.)
2. Que disse Teresa de Ávila (Espírito) a
Miguel Vives?
Teresa de
Ávila, muito formosa, apareceu-lhe num momento de prece e disse: “Segundo as
virtudes que praticardes na vida terrena, vivereis num estado mais feliz ou
mais desgraçado no Espaço. Aquele que, na Terra, foi virtuoso, caridoso,
compadecido, resignado e amoroso, quando deixa este mundo é semelhante ao
viajor que empreende a sua viagem num dia primaveril. À medida que avança no
seu caminho, o sol vai subindo majestoso no espaço e a sua viagem transborda de
luz e formosura. Porque o espírito que se conduz bem, ao deixar a Terra, vai
abrindo as suas faculdades à luz. E quando desperta, encontra-se em plena
luz...” (Obra citada, pp. 160 e 161.)
3. Que ocorre com quem foi na Terra egoísta e
avaro, que tudo desejou no mundo e não foi misericordioso nem virtuoso?
Teresa de
Ávila diz que tal pessoa entra no mundo espiritual quando o sol se encontra no
ocaso. “À medida que vai despertando, as trevas aumentam e, quando está
completamente acordado, tudo ao seu
redor é tenebroso e terrível. Quer saber onde está, mas não é possível averiguá-lo. Vai de um
lado para outro, e nada mais encontra, senão trevas, solidão e medo. Tudo, no
espaço, lhe parece lúgubre, e então começa a desesperação.” (Obra citada, pág.
161.)
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