terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A diversidade deve ser abençoada e não discriminada


CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@g­mail.com
De Londrina-PR

Iniciando um novo ano, com novas expectativas, sonhos e desejos de paz e harmonia, há algo bem simples que trará felicidade ao Planeta: o respeito pela diversidade dessa grande família a que pertencemos.

Em pleno século XXI ainda se verifica, explicitamente, a discriminação, esta que nada mais é que segregar de modo injusto e desrespeitoso o indivíduo por sua característica cultural, religiosa, racial, opinativa entre outras observações. Se buscamos a liberdade e nos foi concedido o livre-arbítrio, apenas o que for ilícito e prejudicial é que se deve receber o cerceamento e sua definida punição para o próprio bem e o comum.
Quando se fala em etnias, fala-se também da maravilhosa variedade que enormemente enriquece o Planeta com a soma dos povos, costumes, culturas, criatividade, beleza, cores, credos, opiniões e, assim, a diversidade se torna determinante e presente.
Se houvesse apenas uma espécie de flor, o que seria dos campos coloridos, lindos e curativos que nossos olhos amam ver e nossas mãos se encantam em poder tocar essas doces flores?
Se houvesse apenas uma nota musical, seria possível a composição de músicas belíssimas que só é possível por meio da combinação simultânea de notas diferentes que gera harmonia e encanta, eleva a alma, acalma o coração e anima para a caminhada futura? Certamente, não. Também não haveria nenhuma canção acompanhando os momentos marcantes da vida, com nossos amores daqui... e de lá.
Se houvesse apenas uma palavra como se poderiam escrever, relatar, registrar os momentos reais que só por meio das diversas palavras escritas ou faladas isso se conduz? Como seria um mundo sem poemas nem poesias, sem as prosas inventadas nem as prosas relatadas, como seria a vida sem nenhum registro nem história, sem as instruções, as descobertas transcritas? Quase tudo maravilhosamente pode ser escrito, o que apenas supera é o doce e verdadeiro olhar de quem se ama; para isso o sentimento dispensa palavras.
E os pássaros? Se houvesse apenas uma espécie e um canto deles, como os bosques verdes ficariam? E toda a linda melodia executada por pássaros e cantos diferentes que embelezam a sinfonia encantada?
Pois bem. Poderia ficar descrevendo como a vida é maravilhosa com sua perfeita diversidade; exemplos não faltam.
Assim ocorre com a cor, a religião, a raça, a posição social e cultural, as tantas variedades. Todos nós somos valiosos, todos nós temos um propósito na vida. Ninguém é menor por ser homem ou mulher; branco, negro, amarelo; cristão ou não; professor ou aluno; doutor ou mendigo. O que sempre determinará a posição de uma alma é a conduta, o pensamento, o sentimento e a palavra. Para onde esses quatro guiarem a centelha é também o estágio no qual se encontrará, independente dos valores equivocados geradores de uma cega discriminação.
Quando se compreende que a diversidade é riqueza e desenvolvimento, compreende-se também que, de agora em diante, se houver a insistente segregação, não é mais caminhada, mas um grande retrocesso cujos sentimentos resultantes são ainda os da total incompreensão de que todos somos filhos de Deus, portanto, irmãos, e que uma família deve sempre estar fortalecida pelo amor, respeito, companheirismo e caridade e nunca pelos tristes e injustos desrespeito e intolerância sinônimos perfeitos de orgulho e desamor.
Os mais lindos momentos da vida foram construídos por pessoas diferentes em tempo diferente. E agora é uma feliz ocasião para se construir definitivas e abençoadas novas amorosas atitudes, começando por erradicar a discriminação.

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