sábado, 8 de julho de 2017

Contos e crônicas


A força do amor

JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF

Amigo leitor, estive dia destes no lar de Emmanuel, após ter nosso amigo prometido conceder-me entrevista sobre o amor. Desse encontro, resultou o seguinte diálogo:
— Nobre amigo Emmanuel, diga-me o que é o amor!
— Sou apenas teu humilde servidor, Machado, mas posso dizer-te que o amor é divina força do Universo.
— Como se deve cultivar o amor?
— Com pleno conhecimento e com todo o discernimento, para que se alcance a plena felicidade. Para isso, jamais devemos parar de aprender, pois, se para a existência realizada no plano material, a cultura do intelecto é imprescindível, para a vida no plano espiritual o realce moral é garantia de alegria imarcescível.
— Em que se torna alguém que se dedica predominantemente a cultuar os bens materiais?
— Em um avaro, cuja existência é nula, o qual, para superar o apego à matéria, passará pelas mais diversas provas, até aprender que seu maior tesouro é o da prática da caridade.
— E as paixões mundanas exacerbadas, são também causas de muitas dores?
— Profundas, meu caro bruxo! Não podemos esquecer que nada, na vida física, nos pertence. Pais, filhos, consortes são, antes, tanto quanto nós mesmos, filhos do Amor Divino, que os empresta a nós, seus irmãos, para aprendizados mútuos. Bens materiais são recursos provisórios, que hoje estão conosco e amanhã passarão a outras mãos. Nem mesmo o corpo, essa veste temporária da alma, é nossa propriedade. Nos planos espirituais, as imagens mentais dos causadores de crimes passionais são por demais exacerbadas, desesperadoras.
Por isso, aconselho-te: desapega...
— Os vícios, então...
— Ah! os vícios... Suas consequências, quando não começam no próprio corpo somático, expandem-se na mente do viciado, causando-lhe terrível dependência, que lhe mina as forças e extermina-lhe a vontade. Com isso, não somente o organismo material, como também o órgão espiritual sofrem sequelas de doloroso tratamento.
— Mas, e se a paixão derivar do sentimento de perda de uma pessoa amada, por quem se faria qualquer sacrifício? E se se está na defesa do que possui e teme ser subtraído?
— Nesse caso, meu amigo, esse nosso irmão é simplesmente um egoísta. Uma das duas grandes chagas da humanidade.
— E a outra chaga, qual é?
— É o orgulho. Combatamos esses dois sentimentos, permutando-os pelo altruísmo e pela humildade e teremos dado o grande passo para resolver o problema da fome e das demais desigualdades no mundo.
A maior das carências, todavia, é a do amor; e a causa das opressões, no mundo, é a ignorância.
— Como, então, manifestar o amor do modo mais elevado?
— Pelo aprimoramento moral e pela cultura intelectual, requisitos básicos para a completa manifestação do amor, cujo império de sublimação nos aproxima do Pai Nosso que está no Céu, mas também em nossas consciências e em toda a parte.
— Obrigado, amigo Emmanuel, por tão esclarecedores conceitos.
— Pois então, esforça-te para colocá-los em prática no cotidiano de tua vida. Busca o amor em tudo o que pensas, falas e fazes com toda a tua alma e de todo o teu entendimento. A felicidade é o fruto mais opimo do amor!
Clique aqui e ouça uma bela canção sobre o amor interpretada por Renato Russo: https://www.letras.mus.br/renato-russo/176305/






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