Obreiros da Vida
Eterna
André Luiz
Estamos publicando neste espaço o estudo – sob a forma
dialogada – de onze livros escritos por André Luiz, integrantes da chamada
Série Nosso Lar. Serão ao todo 960 questões objetivas distribuídas em 120
partes, cada qual com oito perguntas e respostas.
Os textos são publicados neste blog sempre às quartas-feiras.
Concluído o estudo dos três primeiros livros, iniciamos hoje
o estudo de Obreiros da Vida Eterna, obra
psicografada pelo médium Chico Xavier.
Parte 1
1. Existem
também, no chamado plano espiritual, sociedades e instituições, templos e
lares, onde vivem pessoas?
Sim. Esferas múltiplas de atividade espiritual
interpenetram-se nos diversos setores da existência. A morte não extingue a
colaboração amiga, o amparo mútuo, a intercessão confortadora, o serviço
evolutivo. As dimensões vibratórias do Universo são infinitas, como infinitos
são os mundos que povoam a Imensidade. Tal como acontece aos que chegam à
Crosta, os que dela saem encontram igualmente sociedades e instituições,
templos e lares, onde o progresso continua para o Alto, a mostrar-nos que a
morte é campo de sequência, sem ser fonte milagreira. (Obreiros da Vida Eterna, prefácio, pp. 7 a 10.)
2. Que fato
levou o instrutor Albano Metelo a engajar-se no serviço de auxílio ao próximo?
Distantes dos teatros de angústia, vinculados à colônia espiritual
"Nosso Lar", nem sempre os Espíritos formulam uma ideia exata da
ignorância e da dor que atormentam a mente humana, quanto aos problemas da
morte; mas, quando deles tomam conhecimento, sentem a necessidade de auxiliar
os que jazem na retaguarda, visto que não é completo o regozijo quanto existem
lágrimas atrás de nossos passos. No caso de Albano Metelo, o fato determinante
foi haver tomado conhecimento de que o próprio Jesus continua a visitar as
regiões de sofrimento levando pessoalmente o socorro aos que sofrem. (Obra citada,
cap. 1, pp. 13 a 18.)
3. Que é que o
instrutor Metelo disse a respeito da estrutura física do mundo espiritual?
Ele disse que os desencarnados se encontram em outro campo
de matéria variada, noutros domínios vibratórios do próprio planeta, e que as
dependências da Terra não se restringem à esfera da Crosta sobre a qual os
homens pousam os pés. (Obra citada, cap. 1, pp. 18 a 20.)
4. No Santuário
da Bênção reuniram-se três grupos socorristas, dirigidos respectivamente por
Semprônia, Nicanor e Jerônimo. Que tarefas deveriam eles desenvolver na Crosta?
O grupo dirigido por Semprônia seguiria em tarefa de amparo
aos asilos de crianças desprotegidas; a equipe chefiada por Nicanor se
dedicaria à colaboração, por algum tempo, nas tarefas de assistência aos loucos
de antigo hospício e, por fim, o grupo conduzido por Jerônimo tinha por
objetivo na Crosta auxiliar cinco amigos em processo final de desencarnação.
(Obra citada, cap. 2, pp. 25 e 26.)
5. Que
advertência foi feita pelo instrutor Cornélio a respeito do valor da palavra?
Ele disse, entre outras coisas, que a conversação cria o
ambiente e coopera em definitivo para o êxito ou para a negação, sendo
indispensável sanar os velhos desequilíbrios das intromissões verbais
desnecessárias e, muitas vezes, perturbadoras e dissolventes. O verbo cria
imagens vivas, que se desenvolvem no terreno mental a que são projetadas,
produzindo consequências boas ou más. A ausência de qualquer palavra menos
digna e a presença contínua de fatores verbais edificantes facilitam a
elaboração de forças sutis, nas quais os orientadores de grande elevação
encontram acessórios para se adaptarem, de algum modo, às necessidades dos seus
pupilos na edificação comum. (Obra citada, cap. 2, pp. 26 a 28.)
6. Que é que,
segundo o assistente Barcelos, falta à doutrina de Freud?
Barcelos, que foi na Terra discípulo de Freud, disse que
somente no plano espiritual pôde reconhecer os elos que lhe faltaram ao sistema
de positivação das origens de psicoses e desequilíbrios diversos. Os
"complexos de inferioridade", o "recalque", a
"libido", as "emersões do subconsciente" não constituem
fatores adquiridos no curto espaço de uma existência terrestre, mas, sim,
característicos da personalidade egressa das experiências passadas. A
subconsciência é, de fato, o porão dilatado de nossas lembranças, o repositório
das emoções e desejos, impulsos e tendências que não se projetaram na tela das
realizações imediatas, mas se estende muito além da zona limitada de tempo de
uma existência terrestre. Representa a estratificação de todas as lutas com as
aquisições mentais e emotivas que lhes foram consequentes, após a utilização de
vários corpos. Faltam, pois, às teorias de Freud e de seus continuadores a
noção dos princípios reencarnacionistas e o conhecimento da verdadeira localização
dos distúrbios nervosos, cujo início se verifica, quase que invariavelmente, no
corpo perispiritual, portador de sérias perturbações congênitas, em virtude das
deficiências de natureza moral cultivadas com desvairado apego em existências
passadas. (Obra citada, cap. 2, pp. 29 a 33.)
7. De que forma
o assistente Barcelos pretendia atuar para ajudar, de modo efetivo, os
candidatos à perturbação da mente?
Ele revelou que, ultimamente, seu esforço maior era junto à
região inspiracional dos médicos humanitários, para que os candidatos
involuntários à perturbação sejam auxiliados a tempo, visto que antes do
desequilíbrio completo há enorme período em que o socorro do psiquiatra pode
ser providencial e eficiente. Por isso seu trabalho no campo preventivo,
inspirando diretamente os médicos bem intencionados, para que eles auxiliem o
provável alienado enquanto houver tempo, empregando a palavra confortadora e o
carinho restaurador. (Obra citada, cap. 2, pp. 33 a 35.)
8. De onde
provêm os antagonismos domésticos e os temperamentos aparentemente
irreconciliáveis que se verificam na intimidade dos lares?
Os antagonismos domésticos e os temperamentos aparentemente
irreconciliáveis entre pais e filhos, esposos e esposas, parentes e irmãos,
resultam dos choques sucessivos da subconsciência, conduzida a recapitulações
retificadoras do pretérito distante. Congregados de novo na luta expiatória ou
reparadora, os personagens dos dramas passam a sentir e ver, na tela mental,
dentro de si mesmos, situações complicadas e escabrosas de outra época,
carregando consigo fardos pesados de incompreensão, atualmente definidos por
"complexos de inferioridade". (Obra citada, cap. 2, pp. 35 a 37.)
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