O
governador da Ilha de Aparecida
JORGE LEITE DE
OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
Existe uma rica ilha famosa num país
conhecido mundialmente por seu combate ao Comunismo e suas correntes
ideológicas nefastas. Ali, terroristas tentaram implantar, na marra, o
pseudogoverno do proletariado (na verdade, massa de manobra de seus líderes,
que jamais quiseram residir nos países aos quais essa nefasta ideologia levou a
miséria, a ditadura e o terrorismo).
Não conseguiram. Militares que tinham a
missão de proteger a ilha, com o apoio maciço da população local, reprimiram
energicamente a ação terrorista. Houve baixas fatais de ambos os lados; mas as
Forças Armadas, reforçadas pela polícia local e pela aprovação popular,
conseguiram prender alguns terroristas e banir outros.
Depois dessa vitória heroica da lei
contra o crime, a ilha foi governada, durante alguns anos, com "mão de
ferro", por militares. Todos eles eram religiosos, honestos, disciplinados
e patriotas. O país, entretanto, enfrentou uma crise econômica, e a ilha não
ficou de fora dessa crise. Como o povo julgou que a culpa de suas dificuldades
materiais era do governo militar, resolveu pressioná-lo para permitir que, em
eleições diretas, candidatos civis pudessem ser eleitos e os substituíssem,
resolvendo, desse modo, os problemas socioeconômicos da ilha.
Novos governadores, todos civis,
passaram a gerir a economia da ilha. Infelizmente, porém, em vez de apenas resolverem
os problemas econômicos do povo, passaram também a usar os recursos do erário
em proveito próprio, de parentes e de amigos. Alguns desses governadores eram
anistiados políticos dos militares, que passaram a considerar ditadores, desde
quando estes não mais governaram a ilha.
Um desses civis, após implantar a
ideologia comunista, retocada com a aparência de governo democrático, chegou
mesmo a afirmar, após indicar para substituí-lo ex-militante da era terrorista,
que a "apropriação" de dinheiro público em proveito próprio não era
roubo, se o "apropriador" houvesse sido eleito
"democraticamente". Outro, em defesa de seus colegas, disse que o bom
administrador "rouba, mas faz". E a corrupção chegou ao extremo...
Por fim, com a ajuda de grande emissora
de TV, que subsidiavam, criaram lei proibindo toda a população civil da ilha de
possuir arma de fogo em casa, ainda que fosse para defesa própria e de sua
família, mesmo nos locais mais perigosos, como o dos sítios isolados da ilha. A
ideia era desarmar a população. Com qual finalidade? Os comunistas sabem a
resposta...
Concomitantemente a isso, criaram leis subvertendo
tudo o que a moral considerava correto. Criminoso comprovado passou a ser
chamado, indiscriminadamente, de
"suspeito", "réu" tornou-se "paciente", bandido
virou "vítima", policial tornou-se "criminoso". O suspeito
preso em flagrante vai para a delegacia, mas compra um "habeas
corpus" e volta às ruas, livremente, para cometer novos crimes.
As religiões passaram a ser
ridicularizadas, assim como Deus e Jesus Cristo. Imagens são quebradas nas
igrejas, que também são invadidas por "vândalos", que se despem e
mantêm relações sexuais em suas salas de orações. As cruzes são arrancadas dos
altares e transformadas em objetos sexuais...
Em consequência disso, o povo da ilha
reviu seus conceitos, rejeitou essas ideologias nefastas e elegeu novo
governador militar, que quase foi assassinado com um tiro à queima-roupa antes
de ser eleito e empossado. Deus, assim, em sua onisciência e poder, além de
preservar a vida do atual governador, inspira-lhe a indicação de homens de bem
para auxiliá-lo, nos trabalhos de restauração da dignidade, da moral e do
progresso de todos.
Insatisfeitos, os comunistas,
guerrilheiros e simpatizantes passaram a criticar todos os apoiadores do
militar eleito. Em especial, com o apoio do canal de TV e seus associados, que
até hoje buscam hostilizá-lo e desestabilizá-lo, para isso contando com o
despreparo de seus familiares, que se imiscuem indevidamente nos assuntos
governamentais, alimentando, assim, a oposição.
Há três diferenças básicas, no caráter
do novo governante, chamado Joel Isaías, em relação aos seus antecessores: 1ª)
amor a Deus e respeito às religiões; 2ª) honestidade acima de qualquer
suspeita; e 3ª) amor à sua ilha e aos cidadãos de bem ali residentes, tudo
fazendo para o crescimento socioeconômico do local. Portanto, escolheu pessoas
da mais alta competência e honestidade para auxiliá-lo na gestão das diversas
regiões administrativas da ilha, seja na economia, na justiça, na saúde, na
educação...
Após pouco mais de um ano do novo
governo, o povo da ilha percebeu que grandes avanços socioeconômicos surgiram no
território: pavimentação de inúmeras ruas antes intransitáveis; recolhimento de
cartilhas meramente ideológicas nas escolas; conclusão de obras públicas
abandonadas há anos; nomeação de concursados para cargos públicos, em
substituição dos militantes
partidários, nomeados antes sem prestarem concurso etc.
Tudo isso vinha sendo conseguido graças
à escolha criteriosa por Joel Isaías dos seus representantes administrativos.
"De repente, não mais que de repente", como diria o poetinha Vinícius
de Moraes, veio da China um vírus mutante terrível, que começou a dizimar os
idosos da ilha e jogou no abismo a economia local.
Nem tudo é elogio a Joel. Muito
preocupado em aparecer na mídia como o "salvador da ilha", em vez de
atuar na resolução das grandes questões do local, preocupa-se em responder às
"pegadinhas" que lhe são armadas pela oposição. Parece esquecer que a
maioria dos eleitores que o elegeram optaram, não por sua pessoa simpática, mas
pela expectativa de mudança de rumos socioeconômicos e morais necessários à
vitória do bem contra o mal na ilha de seu governo. Deveria lembrar-se,
portanto, de que foi eleito em virtude de suas boas intenções em restaurar a
"ordem e o progresso" da ilha...
Joel, entretanto, após sobreviver à
tentativa de homicídio que seus adversários tramaram contra ele, alega eterna
gratidão a seus eleitores e expõe algumas centenas de bajuladores ao perigo de
contágio de sua saúde, ainda que seja imune, mas porte o vírus da doença
infectocontagiosa. Sai, então, ao encontro desses desocupados e oferece prato
cheio aos comunistas e simpatizantes para tentar defenestrá-lo do poder, ou, ao
menos, voltar a este.
Por falar sem refletir, a imprensa
tendenciosa pinça apenas a parte negativa de suas respostas, ainda que
figuradas, e passa dias martelando o povo da ilha com isso.
Seria interessante que o
bem-intencionado governador da Ilha de Aparecida desse uma lida nos poemas do
Boca do Inferno, apelido do poeta Gregório de Matos Guerra em relação à ordem
na própria casa, para que não venham depois dizer, como Torquemada, o bispo da
Inquisição que mandava torrar nas fogueiras seus inimigos, sob a infame
denominação de hereges: "De boas intenções, o inferno está cheio".
Conselho de desinteressado amigo e
ex-colega menor de farda: confie mais em seus auxiliares, fale menos e trabalhe
mais... Nesta época virótica,
seria melhor atuar em casa. Para isso, a tecnologia é forte. E o povo aplaude.
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