A
sincera felicidade nasce da simples verdade
CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
Quanto
menor for o orgulho, mais liberdade e alegria o coração sentirá, pois manter
uma aparência demanda um enorme esforço e este consumo de energia mina outras
fontes que poderiam ser mais enriquecedoras e proveitosas. Quando há
originalidade, simplicidade e humildade, o espírito respira mais aliviado,
porque como o plano material não é o de sua origem, ele passa a vivenciar de
forma mais verdadeira ‒ ainda aqui ‒ suas reais
características.
As aparências
quando vêm abaixo, normalmente, desencantam muito mais do que qualquer simples
realidade. Sem contar que quando se pretende passar pelo que não é, além de uma
expectativa futura aumentada, a confiança a ser reconquistada torna-se muito
exigente.
Ser o que é,
sem a criação de conteúdo inventado, mas com toda probabilidade de melhoria por
suas próprias conquistas e desenvolvimento transforma a vida em mais
harmoniosa, leve e com muitos objetivos realizados. Se ainda não alcançou o que
deseja ser, basta empenho e disciplina para alcançar.
Outro fator
negativo do orgulho é, além de se anular e trazer sofrimento e esgotamento por
alimentar uma aparência, quão desinteressante o espírito se torna, já que com
um comportamento assim, amigos de verdade dificilmente existirão.
Se o orgulho
possui uma irmã nomeada vaidade, certamente, a necessidade de revisão para quem
desenvolve essas características deve ser imediata e rigorosa se não quiser
afundar-se ainda mais no vale da ilusão. Quanto mais tempo se passar e mais
importância for direcionada a esses sérios defeitos, haverá maior
distanciamento da paz e júbilo. Tudo possui sua própria reação.
Se a energia
está dissonante, o primeiro passo é a autoanálise; ouvir as próprias palavras e
observar os pensamentos e sentimentos, com atenção ampliada também para a
conduta. É impossível, em momentos de autorreflexão, a consciência concordar
com algo que não se pode admirar. Pode-se, até, reiterar um padrão de atitude,
já que o orgulho e a vaidade cerram os olhos para a verdadeira luz da vida, mas
existe infinita diferença entre a energia do bom e real em relação à infeliz
falta de humanidade.
O agravante é
que a vaidade e o orgulho possuem outros irmãos e primos coniventes que
prazerosamente enfatizarão a infelicidade. O melhor, de fato, é querer ver o
céu azul, a água límpida, as flores, os pássaros, a abençoada beleza da vida e
cultivar o interior mais harmonioso e feliz. Isso só é possível quando nos
aproximamos mais do que é bom e legítimo para o espírito.
Também amamos
admirar os olhos das crianças, pois eles são sinceramente doces e verdadeiros.
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