terça-feira, 20 de agosto de 2024


 

A sincera felicidade nasce da simples verdade

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

 

Quanto menor for o orgulho, mais liberdade e alegria o coração sentirá, pois manter uma aparência demanda um enorme esforço e este consumo de energia mina outras fontes que poderiam ser mais enriquecedoras e proveitosas. Quando há originalidade, simplicidade e humildade, o espírito respira mais aliviado, porque como o plano material não é o de sua origem, ele passa a vivenciar de forma mais verdadeira ainda aqui suas reais características.

As aparências quando vêm abaixo, normalmente, desencantam muito mais do que qualquer simples realidade. Sem contar que quando se pretende passar pelo que não é, além de uma expectativa futura aumentada, a confiança a ser reconquistada torna-se muito exigente.

Ser o que é, sem a criação de conteúdo inventado, mas com toda probabilidade de melhoria por suas próprias conquistas e desenvolvimento transforma a vida em mais harmoniosa, leve e com muitos objetivos realizados. Se ainda não alcançou o que deseja ser, basta empenho e disciplina para alcançar.

Outro fator negativo do orgulho é, além de se anular e trazer sofrimento e esgotamento por alimentar uma aparência, quão desinteressante o espírito se torna, já que com um comportamento assim, amigos de verdade dificilmente existirão.

Se o orgulho possui uma irmã nomeada vaidade, certamente, a necessidade de revisão para quem desenvolve essas características deve ser imediata e rigorosa se não quiser afundar-se ainda mais no vale da ilusão. Quanto mais tempo se passar e mais importância for direcionada a esses sérios defeitos, haverá maior distanciamento da paz e júbilo. Tudo possui sua própria reação.

Se a energia está dissonante, o primeiro passo é a autoanálise; ouvir as próprias palavras e observar os pensamentos e sentimentos, com atenção ampliada também para a conduta. É impossível, em momentos de autorreflexão, a consciência concordar com algo que não se pode admirar. Pode-se, até, reiterar um padrão de atitude, já que o orgulho e a vaidade cerram os olhos para a verdadeira luz da vida, mas existe infinita diferença entre a energia do bom e real em relação à infeliz falta de humanidade.

O agravante é que a vaidade e o orgulho possuem outros irmãos e primos coniventes que prazerosamente enfatizarão a infelicidade. O melhor, de fato, é querer ver o céu azul, a água límpida, as flores, os pássaros, a abençoada beleza da vida e cultivar o interior mais harmonioso e feliz. Isso só é possível quando nos aproximamos mais do que é bom e legítimo para o espírito.

Também amamos admirar os olhos das crianças, pois eles são sinceramente doces e verdadeiros.

 

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