sábado, 31 de agosto de 2024

 



Antes do Acordo Ortográfico vigente, a preposição contra, que é invariável, exigia hífen antes de vogal, h, r ou s. Exemplos: contra-ataque; contra-regra; contra-senso.

Mas, a partir do Acordo, o hífen só é exigido antes da vogal “a” e de “h”. Exemplos: contra-ataque; contra-aviso; contra-harmônico.

Se a palavra seguinte se iniciar com “s” ou “r”, estas consoantes serão duplicadas. Exemplos: contrassenso; contrasseguro; contrarregra; contrarreforma.

Se o vocábulo contra for utilizado como substantivo, tornar-se-á variável, como os substantivos em geral. Exemplo: “Os contras da Nicarágua ficaram famosos na época do presidente Reagan”.

Usado com o sentido de “contrariamente”, contra tem função de advérbio. Exemplo: “Votamos contra o governo”.

Quando se une à palavra “mão”, formando o vocábulo contramão, este pode ter o valor de substantivo, de adjetivo ou de advérbio.

Exemplos:

O automóvel entrou na contramão (substantivo).

Pista contramão (adjetivo).

Ruas contramão (adjetivo).

O motorista entrou contramão (advérbio).

Seu prédio fica contramão para mim (advérbio).


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Há casos em que a preposição contra forma palavras estranhas ao vernáculo. Contraceptivo, por exemplo, é considerado galicismo. Devemos usar, então, em seu lugar o vocábulo anticoncepcional.

 

 

Observação:

Para acessar o estudo publicado no sábado anterior, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/08/sempre-que-dizemos-ou-escrevemos-algo.html

 

 

  

 

 

 

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