terça-feira, 24 de setembro de 2024

 



As reais grandezas da vida já estão conosco

 (O fato é querer reconhecê-las)

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

 

E as grandes coisas continuam sendo as mais simples. Quando só se espera algo grandioso que mudará a vida e etc. para ser feliz, infelizmente, o que apenas ocorrerá é que a vida passará. E disso se tem toda a certeza.

Analisando um dia vivido, muito provável de se ouvir que “foi apenas mais um dia” e, assustadoramente, muitas pessoas responderiam dessa forma mesmo. Porém... e o corpo cumprindo maravilhosamente as suas tarefas, a água para beber, o alimento, o ar animando os pulmões, os olhos, os órgãos, o céu, as flores, as árvores oxigenando tudo, os animais puros e graciosos, a nuvem, o sol e a lua também, os pássaros, as aves, toda informação acessível, um amigo, um livro, um familiar, todas as histórias, a consciência de que tudo se pode melhorar, o amparo de alguma forma, o próprio sorriso e o do outro, os simples desejos que se realizam, a música, a arte, a literatura, a esperança, a fé! Tudo isso é início da citação do que pode ocorrer num singelo dia.

A vida é infinitamente abençoada; é necessário humildade para reconhecer a sua magnificência, pois o orgulho cega o que é verdadeiro, justo e bom. Quanto antes nos colocarmos em nossa posição real, mais felicidade e admiração desabrocharão no interior. Isso não é um conselho, é somente a realidade. É preciso simplicidade de coração para alcançar os presentes reservados de um dia, imagine de uma existência... da eternidade.

Fato é que quando nos desprendermos um pouco do lado só terreno e vivermos mais o espiritual, ainda nesta vivência, certamente nos encantaremos com o vento, com os insetos coloridos, com os olhares, os sorrisos, as estrelas, as montanhas, as pequenas flores das montanhas, os beija-flores, as flores mosquitinhos brancos, a luz do vaga-lume, os cogumelos, a grama, os lindos traçados dos galhos das árvores, o arco-íris, a chuva após a estiagem e a chuva dos dias comuns, o olhar querido, o abraço carinhoso, a empatia, a resposta, a comida de mãe (tantas pessoas que se tornam mães sem nunca terem filhos), o amparo, a paz depois de uma agitação ou simplesmente a paz sempre, a joaninha tão linda e pequenina, os anjos, os espíritos amigos, a luz laranja do entardecer, as andorinhas, as pessoas simples e puras, os professores, a luz esperançosa do amanhecer.

E todas essas coisas e tanto mais são a grandeza da vida bondosamente nos presenteando em um dia, todos os dias. A única diferença em perceber tudo ou não ver nada é como o coração deseja viver, e cria-se a felicidade ou a sua ausência. Dependerá de como queremos a vida e se o livre-arbítrio é universal, virá a nós o que construímos. Sobre isso não se discute.

Se ainda assim for difícil aceitar a grandiosidade da vida, lembremo-nos de que Deus é o nosso Criador e de todo o Universo.

 

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