sábado, 1 de novembro de 2025

 



Em vez de “senão”, devemos usar as palavras “se não” quando o vocábulo “se” tiver uma função própria e o objetivo do “não” é tornar negativa a proposição.

Há quatro hipóteses:

1.)   o “se” é índice de indeterminação do sujeito.

2.)   o “se” é um pronome reflexivo ou apassivador.

3.)   o “se” é uma conjunção condicional.

4.)   o “se” é uma conjunção integrante.


Exemplos:

1º caso: índice de indeterminação do sujeito.

·                  Lá é um lugar onde se não vive em paz. (A frase pode ser escrita assim: Não se vive em paz naquele lugar.)

2º caso: pronome reflexivo ou apassivador.

Há anedotas que se não contam a crianças. (A frase pode ser escrita assim: Não se contam certas anedotas a crianças.)

A ordem é para que se não arquivem os processos.

3º caso: conjunção condicional.

Avisarei seu irmão se não chegar a encomenda.

Eu teria ido à festa se não tivesse chovido.

4º caso: conjunção integrante.

Meu pai me perguntou se não gostei do presente.

Ele fez os cálculos e me indagou se não havia acertado.


Observe-se em todos os exemplos acima que a palavra “não” pode ser retirada e o “se” continua da mesma forma, alterando-se, obviamente, o sentido da proposição. 

Há, por fim, um caso em que os especialistas entendem correto tanto o uso de “senão” como o das palavras “se não”. Isso ocorre quando na frase há alternativa, incerteza, imprecisão.

Exemplos:

Vou comprar dois terrenos, senão três.

Vou comprar dois terrenos, se não três.

Compareceu a maioria dos convidados, senão todos.

Compareceu a maioria dos convidados, se não todos.


 

Observação:

Para acessar o estudo publicado no sábado anterior, clique aqui:  https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2025/10/voltamos-tratar-de-um-assunto-que.html

 

 

 


 

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