domingo, 24 de junho de 2012

Que ocorre com uma pessoa em estado de coma?


Uma amiga pergunta-nos como fica o Espírito de uma pessoa em estado de coma. Ele se desprende do corpo o tempo todo? Fica ali perto do corpo? Pode trabalhar na condição de Espírito? Pode estudar? Qual o objetivo de semelhante estado que costuma, às vezes, durar anos a fio?
O assunto é tratado no artigo intitulado Vinte dias em coma, de Orson Peter Carrara, publicado recentemente na revista “O Consolador” – www.oconsolador.com
No artigo, Orson alude ao romance Vinte Dias em Coma, de autoria de nosso confrade Wilson Frungilo Jr., que examina exatamente as questões propostas pela leitora. Na obra em questão o personagem principal é vaidoso e arrogante empresário bem sucedido que é levado ao estado de coma e, nesse estado, ouve tudo que se passa à sua volta, o que produz expressiva renovação em seus sentimentos, ao perceber realidades que seu orgulho não permitia ver. Ao retornar do coma, ele dá outro rumo à própria vida.
O romance citado pode, pois, ajudar-nos a compreender o que se passa durante esse estado e deduzir quantos benefícios, em termos morais e espirituais, pode o coma trazer à alma de uma pessoa, uma vez que, examinando o assunto tão-somente pela ótica materialista, não é possível vislumbrar no fato nenhum benefício, salvo quando o coma seja necessário e, por isso, induzido pela equipe médica responsável.
São inúmeros os relatos de pessoas que voltaram do coma e afirmaram ter podido acompanhar, como se estivessem perfeitamente acordadas, os fatos que se passaram a seu lado durante aquele estado.
No livro Plantão de Respostas – Pinga Fogo II, publicado em 1995 pela Editora CEU, Emmanuel, valendo-se da mediunidade de Chico Xavier, respondeu a uma pergunta semelhante, expressa nos seguintes termos: “O que se passa com os Espíritos encarnados cujos corpos ficam meses, e até mesmo anos, em estado vegetativo (coma)?”
Eis a resposta dada por Emmanuel, constante da obra mencionada:
“Seu estado será de acordo com sua situação mental. Há casos em que o Espírito permanece como aprisionado ao corpo, dele não se afastando até que permita receber auxílio dos Benfeitores espirituais. São pessoas, em geral, muito apegadas à vida material e que não se conformam com a situação.
Em outros casos, os Espíritos, apesar de manterem uma ligação com o corpo físico, por intermédio do perispírito, dispõem de uma relativa liberdade. Em muitas ocasiões, pessoas saídas do coma descrevem as paisagens e os contatos com seres que os precederam na passagem para a Vida Espiritual. É comum que após essas experiências elas passem a ver a vida com novos olhos, reavaliando seus valores íntimos.
Em qualquer das circunstâncias, o Plano Espiritual sempre estende seus esforços na tentativa de auxílio. Daí a importância da prece, do equilíbrio, da palavra amiga e fraterna, da transmissão de paz, das conversações edificantes para que haja maiores condições ao trabalho do Bem que se direciona, nessas horas, tanto ao enfermo como aos encarnados (familiares e médicos)”.


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