“Mente sã em corpo são”, eis uma antiga máxima cuja
validade o tempo e a evolução científica vêm confirmando a cada ano.
“O que faz mal ao coração, faz também mal ao cérebro”,
ensina Marilyn Albert, médica psiquiatra e professora da Faculdade de Medicina
de Harvard. “Pressão alta, colesterol elevado e tabaco prejudicam a oxigenação
e, assim, alteram o nível hormonal do cérebro.”
Ora, o cérebro é o instrumento mais delicado de que se vale
a mente humana, de modo que, se ele está bem, a mente tem tudo para também
estar. Pelo menos não encontrará no instrumento de que se serve óbices
intransponíveis.
O assunto é objeto do livro, já lançado no Brasil, “Cérebro Jovem”, de Marilyn Albert e Guy
McKhann, neurologista e professor da Faculdade de Medicina John Hopkins.
Para manter o cérebro jovem é preciso, fundamentalmente,
usá-lo: ler livros, acompanhar o noticiário, assistir a palestras e até mesmo
enfrentar o singelo desafio das palavras cruzadas ou do jogo de cartas.
Qualquer atividade que proponha um desafio – asseguram os autores da obra
citada – ajuda.
Movimentar o corpo, como subir escadas, andar a pé, praticar
exercícios físicos regulares, além de combater o sedentarismo, auxilia o
desempenho do corpo e, por consequência, melhora o bem-estar mental.
Essa informação, como tantas que vêm sendo divulgadas nos
últimos anos, faz parte de uma ideia central que diz respeito à melhora da
qualidade de vida, um assunto da maior importância porque diretamente ligado ao
processo reencarnatório.
André Luiz, autor espiritual que ficou conhecido por seus
livros psicografados por Chico Xavier, surpreendeu os espiritistas quando em
sua obra tratou dos chamados “completistas” – indivíduos que regressam à pátria
espiritual no tempo certo, o que, segundo ele, constitui infelizmente uma
exceção, uma vez que a maioria tem saído do cenário físico antes da hora. É o
caso dos suicidas voluntários e dos involuntários, indivíduos que, por causa
dos excessos cometidos, impedem que o veículo físico dure o tempo programado.
A conclusão é, portanto, óbvia: cabe-nos cuidar da mente e
do corpo, cientes todos de que, ao cuidar de um, estaremos cuidando do outro e
criando condições para que a alma encarnada cumpra a tarefa para a qual veio ao
mundo.
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