Realizamos hoje
à noite, no Centro Espírita Nosso Lar, o estudo de mais um tema relacionado com
o livro Nos Domínios da Mediunidade,
de André Luiz (Espírito), psicografado por Chico Xavier.
Três foram as
questões propostas:
1. Com que
objetivo a mediunidade chegou ao mundo?
2. Pode-se
dizer que os médiuns são os nossos oráculos da atualidade?
3. Como
definir a obsessão?
*
Depois de
rápido debate acerca das questões citadas, foram lidas e comentadas as
respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da
noite.
Eis as
respostas dadas, de forma resumida, às questões propostas:
1. Com que objetivo a mediunidade chegou ao
mundo?
Concessão do
Senhor à Humanidade em geral, a mediunidade foi trazida do colégio sacerdotal à
praça pública, a fim de que a noção da eternidade, através da sobrevivência da
alma, desperte a mente anestesiada do povo, visto que o Cristianismo, que deveria
ser a mais ampla e a mais simples das escolas de fé, há muito se enquistou no
superficialismo dos templos. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 18, pp. 174 a 176.)
2. Pode-se dizer que os médiuns são os
nossos oráculos da atualidade?
Não. É
indispensável procurar na mediunidade não a chave falsa para certos arranjos
inadequados na Terra, mas sim o caminho direito de nosso ajustamento à vida
superior. Compreendendo assim a verdade, é necessário renovar a nossa
conceituação de médium, para que não venhamos a transformar companheiros de
ideal e de lutas em oráculos e adivinhos, com esquecimento de nossos deveres na
elevação própria. Depois de dizer tais palavras, Aulus acrescentou: “O
Espiritismo, simbolicamente, é Jesus que retorna ao mundo, convidando-nos ao
aperfeiçoamento individual, por intermédio do trabalho construtivo e
incessante. Dentro das leis de cooperação, será justo aceitar o braço amigo que
se nos oferece para a jornada salvadora, entretanto é imprescindível não
esquecer que cada um de nós transporta consigo questões essenciais e
necessidades intransferíveis”. (Obra citada,
cap. 18, pp. 176 a
178.)
3. Como definir a obsessão?
Examinando
diretamente o caso Anésia e seu esposo Jovino, que se encontrava sob a estranha
fascinação de outra mulher, o que o levou a desinteressar-se da companheira e
das filhas, transformando-se, desse modo, num obsidiado autêntico, Aulus
explicou: "Sabemos que a obsessão entre desencarnados ou encarnados, sob
qualquer prisma em que se mostre, é uma enfermidade mental, reclamando por
vezes tratamento de longo curso. Quem sabe se o pobre Jovino não estará na
condição de um pássaro hipnotizado, não obstante o corpanzil que lhe confere
aparências de robustez no plano físico?" (Obra citada, cap. 19, pp. 179 e 180.)
*
Com o estudo
desta noite o grupo encerrou as atividades em 2012, as quais serão retomadas no
final de janeiro próximo, quando então voltaremos a apresentar aqui, todas as
terças-feiras, o resumo do estudo realizado.
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