terça-feira, 9 de julho de 2013

Amarás ao Senhor de todo o teu coração, de toda a tua alma e...

Levamos a efeito nesta noite mais uma etapa do estudo metódico e sequencial do Deuteronômio, livro que integra o chamado Pentateuco Mosaico. O estudo é realizado semanalmente no Centro Espírita Nosso Lar, em Londrina, na terça-feira à noite e na quinta-feira à tarde.

Foram quatro as questões propostas para debate:

1. Que mandamento novo foi preceituado por Moisés?
2. Moisés temia que os hebreus, uma vez prósperos, esquecessem o Senhor?
3. A vitória prometida aos hebreus se deveria aos seus próprios méritos?
4. Qual era, segundo Moisés, a condição da felicidade prometida ao seu povo?

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Após um rápido debate acerca das questões citadas, fez-se o estudo da noite e, no final, foram apresentadas e comentadas as respostas dadas às perguntas propostas.

Ei-las:

1. Que mandamento novo foi preceituado por Moisés?

Depois de reafirmar que o Senhor Deus é único, Moisés deu-lhes então um novo mandamento: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que eu hoje te intimo, estarão gravadas no teu coração: e tu as referirás a teus filhos e as meditarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, ao deitar-te para dormir e ao levantar-te". (Dt., 6:1 a 25.)

2. Moisés temia que os hebreus, uma vez prósperos, esquecessem o Senhor?

Sim. A terra prometida era excelente e as águas abundantes: viria então uma época de prosperidade, bem diversa do que ocorreu nos anos do êxodo. A preocupação passava a ser assim a possibilidade de, vivendo na fartura, o povo esquecer o Senhor. Moisés então advertiu o povo israelita: "Toma sentido, e tem cuidado que jamais te não esqueças do Senhor teu Deus, e não desprezes os seus preceitos e leis e cerimônias que eu hoje te prescrevo". E lhes disse claramente que tudo aquilo poderia ser retirado, sendo seu povo esmagado, se, esquecendo-se de Deus, eles seguissem deuses estranhos, os servissem e os adorassem. "Eu desde agora te denuncio que perecerás de todo. Da mesma maneira que o Senhor destruía as nações na tua entrada, assim também perecereis vós, se fordes desobedientes à voz do Senhor vosso Deus", asseverou Moisés.(Dt., 8:1 a 20.)

3. A vitória prometida aos hebreus se deveria aos seus próprios méritos?

Não. Ao cruzarem o Jordão, os israelitas encontrariam nações mais populosas e possantes. No entanto, que nada temessem, pois o Senhor passaria como um fogo devorador e consumidor, que os faria em pó, arruinando-os e exterminando-os em pouco tempo. Que ninguém imaginasse, todavia, que era por causa do senso de justiça dos israelitas que o Senhor assim agia: aquelas nações seriam destruídas por causa das suas impiedades, porque haviam obrado impiamente. Os israelitas apenas possuiriam aquela terra, porque os seus ocupantes não mais a mereciam e porque o Senhor havia prometido em juramento dá-la aos filhos de Abraão, Isaac e Jacob. Não era, portanto, por mérito pessoal, visto que o povo de Israel tinha a cerviz duríssima, como provavam as infidelidades cometidas no passado. (Dt., 9:1 a 29.)

4. Qual era, segundo Moisés, a condição da felicidade prometida ao seu povo?

Moisés exortara o povo de Israel a observar os mandamentos e cerimônias que o Senhor prescrevera por seu intermédio: a observância desses preceitos era a condição da felicidade esperada. "Circundai, pois, o prepúcio do vosso coração, e não endureçais mais a vossa cerviz, porque o Senhor vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande e poderoso, e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem se leva de presentes", advertiu Moisés. (Dt., 10:1 a 22.)

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Na próxima terça-feira apresentaremos aqui o resumo do estudo realizado, para que o leitor, caso queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossas reuniões.



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