Realizamos
nesta noite mais uma etapa do estudo metódico e sequencial do Deuteronômio,
livro que integra o chamado Pentateuco Mosaico. O estudo é realizado
semanalmente no Centro Espírita Nosso Lar, em Londrina, na terça-feira à noite
e na quinta-feira à tarde.
Foram quatro
as questões propostas para debate:
1. Quando
ocorria o chamado ano da remissão e em que consistia?
2. Que dispõe
a lei mosaica sobre a escravidão?
3. Em que
época deveria ser celebrada a Páscoa?
*
Depois de um
rápido debate acerca das questões citadas, fez-se o estudo da noite e, no
final, foram apresentadas e comentadas as respostas dadas às perguntas propostas.
Ei-las:
1. Quando ocorria o chamado ano da remissão e
em que consistia?
A remissão
deveria ser observada no sétimo ano. Nesse ano, aquele que fosse credor de
alguma coisa de seu amigo, seu irmão, ou seu próximo, não a poderia exigir. Ele
poderia exigi-la se o devedor fosse peregrino ou estrangeiro, mas não dos seus
compatriotas nem dos seus parentes. Não deveria haver entre os israelitas pobre
algum nem mendigo, para que o Senhor os abençoasse na terra prometida. Israel
emprestaria a muitos povos, mas de ninguém receberia empréstimos. (Dt., 15:1 a
11.)
2. Que dispõe a lei mosaica sobre a
escravidão?
A norma da
lei é clara: Quando fosse vendido aos israelitas um irmão hebreu ou hebreia, e
estes tivessem servido seis anos, no sétimo seriam alforriados, mas não
poderiam sair com as mãos vazias, sendo-lhes feito um alforje para o caminho,
dos seus rebanhos, da sua eira e do seu lugar. O israelita jamais deveria
esquecer que ele também fora libertado do cativeiro no Egito. Se o servo não
quisesse sair, ele serviria ao seu senhor para sempre. E que seus olhos não se
apartassem deles, quando os despedissem livres, porque eles os serviram por
seis anos, para que o Senhor também os abençoasse em todas as coisas que
fizessem. (Dt., 15:12 a 23.)
3. Em que época deveria ser celebrada a
Páscoa?
A Páscoa
deveria ser celebrada no mês dos frutos novos, que é o princípio da primavera,
porque foi nesse mês que o Senhor os tirou do Egito. Moisés repetiu então, em
seu discurso, todas as prescrições já sabidas a respeito da Páscoa: a proibição
do pão fermentado durante os sete dias, os animais a serem imolados, o local
dos sacrifícios, a proibição de obrar no sétimo dia. (Dt., 16:1 a 22.)
Sim. Moisés
fez alusão direta à hipótese de escolha de um rei para governar o povo de
Israel, o qual sairia da escolha que o Senhor faria entre os seus irmãos. A
monarquia era comum entre as nações vizinhas. "Não poderás fazer rei a
homem doutra nação, que não seja teu irmão", advertiu Moisés. "E
quando esse for constituído, não multiplicará os seus cavalos, nem fará voltar
o povo ao Egito, confiado na sua numerosa cavalaria, principalmente tendo-vos o
Senhor ordenado, que não torneis mais a voltar pelo mesmo caminho", acrescentou
o líder dos hebreus, que recomendou ainda ao futuro rei mandasse escrever para
seu uso num livro o Deuteronômio desta lei, recebendo o exemplar dos sacerdotes
da tribo de Levi, para tê-lo consigo e lê-lo em todos os dias da sua vida, a
fim de aprender a temer o Senhor e a guardar as suas palavras e cerimônias.
(Dt., 17:14 a 20.)
*
Na próxima
terça-feira publicaremos aqui a síntese do estudo realizado, para que o leitor,
caso queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossas reuniões.
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