Realizamos
ontem à noite no Centro Espírita Nosso Lar, de Londrina, mais uma etapa do
estudo sequencial da Revue Spirite de
1858, periódico mensal fundado e redigido por Allan Kardec, o Codificador
do Espiritismo. O estudo é realizado semanalmente, em dois horários: na
terça-feira (18h30) e na quinta-feira (14h30).
Eis as quatro
questões propostas para debate na reunião de ontem:
1. Como
reconhecer a elevação espiritual dos Espíritos?
2. As
mistificações têm algum objetivo?
3. Quais são
as causas das contradições na linguagem dos Espíritos?
4. Como o
Espírito de S. Vicente de Paulo define a caridade?
*
Depois de
rápido debate em torno das questões acima, foi lido e estudado o texto-base,
sendo apresentadas ao final as respostas dadas às perguntas propostas.
Ei-las:
1. Como reconhecer a elevação espiritual dos
Espíritos?
Por sua
linguagem. A dos Espíritos superiores é sempre digna e em harmonia com a
sublimidade dos pensamentos; jamais uma trivialidade lhes macula a pureza.
(Revue Spirite de 1858, p. 201.)
2. As mistificações têm algum objetivo?
Padre
Ambrósio, que admitia ter sido enganado pelos Espíritos, esclarece que nem
sempre se pode impedir que homens e Espíritos se divirtam. Comentando o fato,
Kardec observa que por diversas vezes lhe foi dito que a impostura de certos
Espíritos é uma prova para a nossa capacidade de julgar; é uma espécie de
tentação permitida por Deus, a fim de que o homem se habitue a distinguir o
verdadeiro do falso. (Revue Spirite de 1858, pp. 202 e 203.)
3. Quais são as causas das contradições na
linguagem dos Espíritos?
Primeiramente,
diz Kardec que os Espíritos sérios não se contradizem nunca; sua linguagem é
sempre a mesma com as mesmas pessoas. As causas das contradições que às vezes
encontramos na linguagem dos Espíritos podem ser assim resumidas: 1) ignorância
dos Espíritos; 2) embuste produzido por Espíritos inferiores; 3) falhas
pessoais do médium; 4) insistência por obter uma resposta que o Espírito recusa
dar; 5) a própria vontade do Espírito, que fala conforme o momento, o lugar e
as pessoas; 6) insuficiência da linguagem humana para exprimir as coisas do
mundo incorpóreo; 7) interpretação particular dada a uma palavra ou explicação.
(Revue Spirite de 1858, p. 225.)
4. Como o Espírito de S. Vicente de Paulo
define a caridade?
S. Vicente de
Paulo diz que a caridade é a virtude fundamental que deve sustentar todo o
edifício das virtudes terrenas. Ela é a âncora eterna de salvação em todos os
globos; é a mais pura emanação do próprio Criador; é a sua própria virtude,
dada às criaturas. A felicidade eterna, segundo ele, está contida nesta máxima:
"Amai-vos uns aos outros". A alma não pode elevar-se às regiões
espirituais senão pela dedicação ao próximo. (Revue Spirite de 1858, pp. 226 a 228.)
*
Na próxima
quarta-feira publicaremos aqui o resumo do estudo realizado, para que o leitor,
desde que o queira, possa acompanhar o desenvolvimento de nossas reuniões.
Gostei muito do blog. Vocês conhecem Aline, da Cidade das Pirâmides, que em seu programa De Olho No Mundo(www.deolhonomundo.com) analisa a essência humana, o mundo, astrologia, fenômenos ocultos..., em sua plenitude. Tenho certeza que vocês gostarão. Abraços.
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