quinta-feira, 17 de julho de 2014

Consequências do abandono da tarefa mediúnica


Uma leitora, que reside no momento fora do Brasil, pergunta-nos que perigos há no fato de seu marido, que é médium, ter deixado de trabalhar na área da mediunidade.
Esse assunto foi examinado por Divaldo Franco no livro Diretrizes de Segurança (Editora Frater, 3ª edição, questão 26), em que ele explica que a mediunidade apresenta-se nas pessoas como sendo uma aptidão. Se essa aptidão não for convenientemente educada e canalizada para a finalidade a que se destina, os resultados não serão os desejados e o médium que abandonou a tarefa enfrentará os efeitos consequentes do desprezo a que sua faculdade ficou relegada. Evidentemente, a faculdade mediúnica não desaparece e a pessoa continua médium, mas, não a dirigindo para a finalidade nobre, passa a ser conduzida por entidades invigilantes, no rumo do desequilíbrio. Enquanto se mantiver no exercício correto de suas funções, encontrar-se-á sob o amparo de entidades responsáveis. No momento em que inclinar a mente e o comportamento para outras atividades, transferir-se-á de sintonia, e aqueles com os quais vai manter o contato psíquico poderão, em face do seu teor vibratório inferior, produzir-lhe danos. Feitas tais considerações, Divaldo Franco lembra que a mediunidade é um compromisso para toda a vida e não apenas para um determinado período de tempo.
É claro que muitas pessoas não podem exercer a faculdade mediúnica por haverem passado a residir em localidades onde não existem centros ou grupos espíritas. Mas, em tais casos, o médium poderá, se quiser, direcionar suas forças medianímicas para outras atividades igualmente nobres, como a evangelização da criança, os passes magnéticos, o socorro e o atendimento dos necessitados encarnados, até que lhe surja a oportunidade de retomar a tarefa momentaneamente interrompida.




Um comentário:

  1. O momento em que vivemos é propício para o abandono das tarefas edificantes portanto, é imprescindível que estejamos alertas quanto a necessidade de mantermos vigilantes e sobretudo, oportunizar os nossos guias a nos auxiliar sempre na busca incessante do equilíbrio e da serenidade

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