CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@hotmail.com
De Londrina-PR
Não há possibilidade de viver se
o amor não for a maior força a impulsionar; outros verbos poderão denominar a
ação, no entanto, a ação não será o verbo viver.
Outras ações como sobreviver,
tentar, persistir, sofrer, desencantar e até mesmo desiludir podem ocorrer e,
possivelmente, isso é o que mais se encontrará, pois como haverá vida em plena
essência se o amor não mover o seu andamento?
Olhos que choram por não
sentirem o amor; palavras embargadas que são impedidas de tomarem vida;
sofrimento recolhido que se transforma em doença física, último estágio do
desequilíbrio manifestado. É preciso o amor, só o amor.
Para viver a maior energia é
necessário que outras energias adversárias sejam bem mais limitadas que a mais
nobre delas.
O orgulho, por exemplo, deve ser
enfraquecido e a vaidade, sua irmã, quase inexistente se encontrar. O egoísmo
deve ser repartido em pedacinhos pequenos para sem energia, desfalecer e não
mais estar presente. A maldade ser refletida num espelho imenso, para
incontáveis e desvalidas imagens de atos negativos, conferidos, se propagarem e
de tanta vergonha, assim, essa energia querer se retirar.
O espírito só terá brilho se
deixar a corrente do amor circular por ele diante do que se traduz de seu
original, pois é por muito pouco tempo que se sustenta uma imagem aparente, mas
que ainda não se possibilitou a amar.
Ao mesmo tempo que é o mais belo
de tudo, também o amor é o sentimento mais singelo a se conquistar, mais nobre
a se sentir, mais renovador para o espírito que quer o progresso nos passos de
sua estrada. No entanto, ele não fortalece nenhum sentimento que não tenha
ramificações no bem, pois é profundamente e totalmente benéfico.
O amor está presente quando o
sorriso sincero surge; quando o amparo abraça; quando o julgamento não existe;
quando a paciência aguarda com mansidão; quando o perdão renova o caminho;
quando o otimismo anima o exaurido coração; quando se ouve mais sem criticar;
quando o entendimento transcende os limites de uma sociedade terrena; quando a
fé enxerga possibilidade de vida no momento em que somente o desalento
permanecia; quando se compreende inteiramente que “a coisa mais bela de todas”
é, sem dúvida, o amor.
E quando houver sabedoria para
entender esses ensinamentos e tantos outros dessa ramificação e puder
praticá-los, tão sublime será esse coração que, definidamente, aprendeu a amar.
Visite o blog Conto, crônica, poesia… minha literatura:
http://contoecronica.wordpress.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário