No capítulo dos erros mais frequentes
que são cometidos no uso do idioma português, eis mais cinco exemplos:
“O fato passou desapercebido.”
O correto: O fato passou despercebido.
A explicação: despercebido é o que
não foi percebido, que não foi notado. Desapercebido significa desprevenido.
“Haja visto seu empenho.”
O correto: Haja vista seu empenho.
A explicação: a expressão correta é
“haja vista”, que é invariável. Exemplos: Haja vista sua dedicação. Haja vista
seus esforços. Haja vista suas críticas.
“A moça que ele gosta.”
O correto: A moça de que ele gosta.
A explicação: no sentido usado na
frase, o verbo gostar pede objeto indireto. Exemplos: Ela gosta do rapaz. O
sogro gosta muito da nora. O filho gosta dos pais.
“Causou-me estranheza as palavras.”
O correto: Causaram-me estranheza as palavras.
A explicação: “as palavras” são o
sujeito da oração. É preciso cuidado quando o verbo vem antes do sujeito.
“É hora dele chegar.”
O correto: É hora de ele chegar.
A explicação: não se deve fazer a
contração da preposição “de” com o pronome “ele” ou com os artigos “o” e “a”
nos casos seguidos de infinitivo. Exemplos: É hora de ela viajar. Apesar de o
amigo tê-lo convidado. Depois de esses fatos terem ocorrido.
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De acordo com o novo VOLP –
Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, os termos não-alinhado,
não-fumante, não-governamental, não-intervencionista, não-operacional e
não-violência são agora escritos assim: não alinhado, não fumante, não
governamental, não intervencionista, não operacional e não violência.
Em casos de dúvida, confira na Web o
que o VOLP nos indica: http://www.academia.org.br/nossa-lingua/busca-no-vocabulario?sid=23
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