Depois da Morte
Léon Denis
Parte 9
Damos sequência ao estudo
metódico e sequencial do livro Depois da
Morte, de autoria de Léon Denis, de acordo com a tradução feita por
Torrieri Guimarães, publicada pela Hemus Livraria Editora Ltda. Esperamos que
este estudo constitua para o leitor uma forma de iniciação aos chamados Clássicos
do Espiritismo.
- questões preliminares
- texto para
leitura.
As respostas
correspondentes às questões apresentadas encontram-se no final do texto
indicado para leitura.
Questões preliminares
A. Qual é a
situação, no além-túmulo, dos Espíritos arrependidos?
B. Existe relação
entre a pena de Talião, a escolha das provas e o destino das pessoas?
C. Como se processam
as reencarnações?
D. Por que, ao
fazerem sua escolha, os Espíritos optam por uma vida de trabalho e de luta?
Texto para leitura
175. As penas não
são impostas por uma vontade arbitrária: o ser sofre no além-túmulo as consequências
naturais de seus próprios atos. (P. 232)
176. Os Espíritos
arrependidos são, no além-túmulo, os mais calmos e veem aproximar-se com
resignação o tempo de nova prova. (P. 237)
177. O ensino do
Espiritismo, proporcionado às necessidades da Humanidade, restabelece em sua
pureza a doutrina do Evangelho. (P. 239)
178. Os Espíritos
baixos, tendo maior afinidade com os homens do que com os Espíritos puros, são,
por isso, mais acessíveis à nossa influência; podemos, desse modo, instruí-los
e moralizá-los. (P. 240)
179. Nem todos
estamos aptos a obter bons resultados com essa ação, pois é preciso verdadeira
superioridade moral para dominá-los, conter-lhes a audácia e encaminhá-los para
o caminho reto. (P. 241)
180. Se a pena de
Talião nada tem de absoluto, não é menos verdade que as paixões e os defeitos
dos homens acarretam consequências sempre idênticas a que eles não podem
subtrair-se; assim, o orgulhoso prepara para si um futuro humilde, o egoísta
provoca à sua volta a indiferença etc. (P. 243)
181. A fatalidade
aparente que semeia de males o caminho da vida não é mais que a consequência
lógica do nosso passado, o cumprimento do destino por nós mesmos aceito antes
de renascer. (P. 248)
182. A liberdade do
ser é exercida, pois, em um círculo limitado, parte pelas exigências da lei
natural, parte pelo passado do indivíduo, cujas consequências se refletem sobre
ele até a completa reparação. (PP. 249 e 250)
183. O destino é consequência
de nossos atos e de nossas livres resoluções, tomadas na vida espiritual. (P.
250)
184. A reencarnação
é submetida a leis: chegada a hora da reencarnação, o Espírito sente-se atraído
por uma força irresistível para o ambiente que lhe é próprio, e essa é para ele
uma hora de angústia mais aterradora do que o momento da morte física. (P. 252)
185. A reencarnação
se faz por meio de uma aproximação gradual, pela assimilação das moléculas
materiais ao perispírito, que se reduz, se condensa, se torna progressivamente
mais pesado. (P. 253)
186. As qualidades e
os defeitos da forma reaparecem no corpo físico, que é, na maioria dos casos,
uma cópia grosseira do perispírito. (P. 253)
187. Quando se
inicia a assimilação molecular que dá nascimento ao corpo, o Espírito é tomado
por uma perturbação e um torpor, e suas faculdades, sua memória, sua
consciência ficam adormecidas. (P. 253)
188. O Espírito
iluminado escolhe, de preferência, uma vida de trabalhos, de lutas e de
abnegação, porque sabe que por ela seu progresso será mais rápido. Ele sabe que
a Terra é o verdadeiro purgatório e que precisa renascer e sofrer para
livrar-se de suas culpas. (P. 254)
189. Assim tudo se
paga e tudo se resgata; os pensamentos, os desejos culpados têm seu reflexo na
vida fluídica, mas as culpas cometidas na carne devem ser expiadas na carne. (P.
255)
190. O Espírito
alcança a sabedoria e a satisfação pessoal no trabalho e na prática da
caridade, na meditação solitária e no estudo profundo do admirável livro da
Natureza, que tem o segredo de Deus. (P. 256)
191. As religiões
colocaram na vida futura, nas penas e nas recompensas que ela nos reserva, a
sanção capital de nossas ações; mas esses ensinamentos, depois de exercer séria
influência sobre as sociedades da Idade Média, foram postos em dúvida por
muitos, por falta de base positiva. (P. 259)
192. Jesus, antes do
drama do Gólgota, anunciou aos homens um outro Consolador, o Espírito de
Verdade, e ele veio e falou à Terra. (P. 259)
Respostas às questões preliminares
A. Qual é a situação, no além-túmulo, dos Espíritos
arrependidos?
O homem sofre no
mundo espiritual as consequências naturais de seus próprios atos. Mas os
Espíritos arrependidos são, no além-túmulo, os mais calmos e veem aproximar-se
com resignação o tempo de nova prova. (Depois
da Morte, cap. XXXVI, p. 237.)
B. Existe relação entre a pena de Talião, a escolha das
provas e o destino das pessoas?
A pena de Talião
nada tem de absoluto, contudo as paixões e os defeitos dos homens acarretam consequências
sempre idênticas a que eles não podem subtrair-se: o orgulhoso prepara para si
um futuro humilde, o egoísta provoca à sua volta a indiferença etc. A
fatalidade aparente que semeia de males o caminho da vida não é mais que a consequência
lógica do nosso passado, o cumprimento do destino por nós mesmos aceito antes
de renascer. O destino é consequência de nossos atos e de nossas livres
resoluções, tomadas na vida espiritual. (Obra citada, cap. XXXVII a XL, pp. 243
a 250.)
C. Como se processam as reencarnações?
A reencarnação é
submetida a leis: chegado esse momento, o Espírito sente-se atraído por uma
força irresistível para o ambiente que lhe é próprio, e esta é para ele uma
hora de angústia mais aterradora do que o momento da morte física. A
reencarnação se faz por meio de uma aproximação gradual, pela assimilação das
moléculas materiais ao perispírito, que se reduz, se condensa, se torna
progressivamente mais pesado. Quando se inicia a assimilação molecular que dá
nascimento ao corpo, o Espírito é tomado por uma perturbação e um torpor, e
suas faculdades, sua memória, sua consciência ficam adormecidas. (Obra citada,
cap. XLI, pp. 252 e 253.)
D. Por que, ao fazerem sua escolha, os Espíritos optam
por uma vida de trabalho e de luta?
O Espírito iluminado
escolhe, de preferência, uma vida de trabalhos, de lutas e de abnegação, porque
sabe que por ela seu progresso será mais rápido. Ele sabe que a Terra é o
verdadeiro purgatório e que precisa renascer e sofrer para livrar-se de suas
culpas. (Obra citada, cap. XLI, pp. 254 a 256.)
Nota:
Links que
remetem aos textos anteriores:
Parte 1 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2016/11/iniciacao-aos-classicos-espiritas.html
Parte 2 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2016/11/iniciacao-aos-classicos-espiritas_18.html
Parte 3 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2016/11/iniciacao-aos-classicos-espiritas_25.html
Parte 4 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2016/12/iniciacao-aos-classicos-espiritas.html
Parte 5 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2016/12/iniciacao-aos-classicos-espiritas_9.html
Parte 6 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2016/12/iniciacao-aos-classicos-espiritas_16.html
Parte 7 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2016/12/iniciacao-aos-classicos-espiritas_23.html
Parte 8 - http://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com.br/2016/12/iniciacao-aos-classicos-espiritas_30.html
Como consultar as matérias deste blog? Se você não
conhece a estrutura deste blog, clique neste link: http://goo.gl/OJCK2W, e verá
como utilizá-lo e os vários recursos que ele nos propicia.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário