terça-feira, 9 de maio de 2017

Contos e crônicas




Existem as mães e existem os filhos

CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR

Conhece-se muito bem o valioso papel de uma mãe. No entanto, nem sempre esta figura recebe o tratamento condizente com sua importância. Observa-se que mãe é o esteio de uma família, é brandura, apaziguamento, amor, é a segurança de um filho pequenino e, tantas outras vezes, de filhos adultos. Mãe é uma estrelinha que deixou um pouco o azul forte do céu para atender a uma pequenina criatura... seu bebê, filho, filhote, seu tesouro.
Pois bem, como se já conhece superficial ou mais profundamente o valor de uma mãe, segue uma considerável característica que os filhos deveriam desenvolver para que olhos e coração maternos pudessem sorrir mais. Como nada é por acaso, todo filho recebe a mãe necessária e esta, os filhos adequados ao desenvolvimento na evolução.
Um filho, para início de tudo, deveria respeitar sua mãe, pois, independente de seu progresso, ela quererá o bem sempre a um filho. E o respeito por qualquer criatura é imprescindível para que notáveis atos sejam criados. E ouvir com carinho ‒ já que mães adoram falar ‒ o momento em que o ser materno está compartilhando algo ou corrigindo alguma atitude não tão exemplar do filho é um pequenino passo ao encontro do respeito. Mãe é, sobretudo, mais emoção que razão.
E se o respeito abraça tantos outros primorosos atributos, que o filho ampare sua mãe quando a necessidade ocorrer principalmente, mas sabendo que deveria auxiliá-la em todos os dias da vida. O tempo de uma mãe é muito diferente do tempo em que o filho vive, ainda mais hoje. De repente, passam-se dias, semanas e os olhos maternos mais cansados e, às vezes, mais tristes não puderam ver os olhos do filho residentes na mesma cidade. Como este filho, muitos outros também podem pensar: tempo é dinheiro. No entanto, dinheiro que se compra o materialismo, importante para a nossa encarnação, sem dúvida, mas que em nenhum tempo comprará o nobre sentimento que fortalece e alegra o coração.
O olhar materno continua aguardando a imagem do filho, porém, este com menos tempo e amor para o ser que concordou em doar-se para mais uma oportunidade de ele crescer. E a mãe vai passando a ser mais filha com os anos vencidos, a precisar mais dos espíritos caminhantes, ora gerados por seu ventre, ora lindos presentes da vida, pois filhos serão sempre filhos e mães assim também deveriam ser.
Pelo grau de valor que uma mãe possui, o filho deve considerar inúmeros compromissos com este ser. E o maior deles é o respeito já que tantos outros abençoados são de sua própria ramificação. A vida terrena é uma chispa, mas é por meio das encarnações que angariamos bons recursos para a verdadeira vida que é após a desencarnação. Tão possível o filho ter o comportamento como, de fato, deve ser, principalmente, quando ele e sua mãe ainda estiverem caminhando entre os jardins e pomares da Terra. E quando esses dois seres forem mais respeito um com o outro, frutas doces e belas flores preencherão também os campos terrenos.
Filho, respeite sua mãe.
Mãe, respeite seu filho. Embora seja filho agora, ele é um espírito que provavelmente já tenha sido mãe e, certamente, em algum momento futuro o será. O seu exemplo materno poderá ser o grande professor para o filho experienciar.
Mães e filhos, sejam sempre mais amigos e companheiros e todas as manhãs serão mais ternas e os entardeceres, mais felizes.
E a doçura da mãe Maria de Nazaré verificou-se no céu calmo de muitas estrelas.
E a graça do filho Jesus Cristo verificou-se nos prados e campinas verdejantes que pássaros brancos amam pousar.

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