sábado, 7 de outubro de 2017

Contos e crônicas




Um espírita exemplar

JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF

Meu caro leitor, uma das maiores alegrias que nos foi concedida, nesta vida, foi ter a oportunidade de fazer uma exposição espírita na Federação Espírita Brasileira (FEB). Nos últimos anos, já tivemos a felicidade de falar ali diversas vezes.
Muitos espíritas, Brasil afora, “morrem de inveja” de nós... Pois não é que, no último domingo, pudemos falar ao público da FEB, em Brasília, sobre o amor aos nossos inimigos e, ainda, prestar nossa homenagem a um grande espírita?
Um dos assistentes de nossas modestas considerações abraçou-nos, ao final da reunião pública, e, após dizer-nos que dirigia modesto centro, no interior paulista, informou-nos que ficou encantado sobre o que dissemos sobre o homenageado do dia: José Martins Peralva Sobrinho, mais conhecido como Martins Peralva, desencarnado, aos 89 anos, em 3 de setembro de 2007.
Peralva foi balconista de padaria, office-boy, escriturário, bancário, jornalista, escritor etc. Teve três filhos, com a esposa muito amada, dona Jupira Silveira, que o antecedeu quatro anos, no retorno à Pátria Maior: Ieda, Basílio e Alcione, além de cinco netos e quatro bisnetos.
Deixamos de enumerar várias ocupações de Martins Peralva, para nos ater às principais. Como espírita cristão, que sempre foi, atuou na direção de diversas instituições espíritas, desde quando residiu em Sergipe, até sua residência definitiva em Belo Horizonte, Minas Gerais.    
Na terra do Chico Xavier, desde 1949, prestou inestimável trabalho, não somente na tribuna e em instituições espíritas, como também na condição de escritor de obras doutrinário-espíritas.
Legou-nos as excelentes obras: 1 Editadas pela FEB: Estudando a mediunidade; Estudando o evangelho; O pensamento de Emmanuel; e Mediunidade e evolução; 2 Editada pela União Espírita Mineira (UEM): Mensageiros do bem; 3 Editada post mortem pela editora Vinha de Luz: Evangelho, puro evangelho: na direção do infinito, obra organizada por seu filho Basílio Peralva, com base na seleção de artigos paternos publicados em diversos periódicos.
Muito mais poderíamos falar sobre Martins Peralva, mas a frase de Chico Xavier, que também serve de título à nossa homenagem, do acróstico abaixo, resume, numa linha, a elevação espiritual de Peralva em sua última encarnação:
“Se há um homem bom na Terra, esse homem é Martins Peralva”.

Martins Peralva foi um homem bom!
Amada e admirada, alma querida,
Rica de sentimento e boa ação,
Trabalho e oração era sua vida.
Iniciou na infância sua missão,
Nunca desamparado em sua liça,
Sempre, no seu labor de homem bom.

Pregava em toda a parte, sem preguiça...
Escritor de estilística suave,
Reencarnado, no serviço ao Cristo,
Alçou-se aos Céus como impoluta ave.
Livros sublimes escreveu Martins,
Visando ao ensino de Kardec a Chico;
Assim Peralva sublimou seus fins.







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