domingo, 8 de outubro de 2017

Reflexões à luz do Espiritismo





Para que existe a infância

Um amigo perguntou-nos, dias atrás, como podemos entender o período chamado infância e qual é, já que vivemos muitas vezes, o objetivo de um Espírito maduro, ao reencarnar, passar novamente pelo mencionado estado.
Anos atrás, esteve em Londrina a educadora Tânia Zagury, que aqui defendeu, em palestra, a tese de que os primeiros anos de vida são fundamentais para a criança aprender o que é o mundo, o que é a vida. Compete aos pais – disse a educadora – ensinar isso aos pequeninos, sabendo dizer “não” quando necessário e estabelecendo, dessa forma, limites, sem se esquecerem de ensinar noções de justiça e de igualdade à criança e dar visibilidade ao amor que sentem por ela.
Não é muito diferente disso a proposta espírita com relação à educação dos nossos filhos, cujo período mais propício é justamente a infância, quando se torna possível – segundo o Espiritismo – reprimir suas tendências negativas trazidas do passado e reformar seu caráter.
Emmanuel, valendo-se da mediunidade de Chico Xavier, escreveu que – se a juventude pode ser comparada a esperançosa saída de um barco para importante viagem e a velhice é a chegada ao porto – a infância “é a preparação”.
Santo Agostinho (Espírito), em importante lição publicada por Kardec no cap. 14 d´O Evangelho segundo o Espiritismo, afirma que os pais deveriam, com relação à criança, agir como o bom jardineiro que não deixa jamais faltar água e carinho às plantas de que cuida e, no entanto, sabe arrancar os brotos daninhos à medida que os vê aparecerem na árvore.
O chamado período de infância existe justamente por isso.
Trata-se de uma fase da existência comum a todos os planetas, com exceção de sua duração, que é maior quanto mais atrasados forem seus habitantes, como é o caso do planeta em que vivemos atualmente.



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