Da lista de erros corriqueiros que ocorrem aqui e ali no tocante
ao uso do idioma que falamos, eis mais quatro casos:
1 - Comprei ele para você.
O correto: Comprei-o para
você.
Explicação: os pronomes eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser
usados como objeto direto.
2 - Nunca lhe vi.
O correto: Nunca o vi.
Explicação: a palavra “lhe” significa: a ele, a ela, a você, e,
devido a isso, não pode ser usada como objeto direto. Se o verbo pedir objeto
indireto, aí sim pode-se usar “lhe”, como nestes exemplos: nunca lhe enviei
flores; jamais lhe fiz uma ofensa; sua mãe muito lhe quer.
3 - Aluga-se casas.
O correto: Alugam-se casas.
Explicação: em orações desse tipo o verbo concorda com o sujeito.
Desse modo, diremos: fazem-se consertos; compram-se joias; procuram-se pintores
etc.
4 - Não há regra sem excessão.
O correto: Não há regra sem
exceção.
Explicação: não existe a palavra “excessão”.
Aqui estão outros vocábulos grafados erroneamente e, entre
parênteses, a forma correta:
“paralizar” (paralisar)
“beneficiente” (beneficente)
“xuxu” (chuchu)
“previlégio” (privilégio)
“vultuoso” (vultoso)
“cincoenta” (cinquenta)
“zuar” (zoar)
“frustado” (frustrado)
“calcáreo” (calcário)
“advinhar” (adivinhar)
“benvindo” (bem-vindo)
“ascenção” (ascensão)
“pixar” (pichar)
“impecilho” (empecilho)
“envólucro” (invólucro).
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