Sexo e Obsessão
Manoel Philomeno de Miranda
Parte 1
Iniciamos hoje neste espaço o estudo metódico e sequencial do livro Sexo e Obsessão, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada originalmente em 2002.
Este estudo será publicado neste blog sempre às
segundas-feiras.
Eis as questões de hoje:
1. Qual é, segundo
Manoel Philomeno de Miranda, o objeto desta obra?
Neste livro, Manoel
Philomeno de Miranda faz um estudo cuidadoso sobre sexo e obsessão, baseado em
fatos reais, que ele pôde acompanhar desde há vários anos. Esse é o objeto da
obra cujo estudo ora iniciamos. Nela, o autor focaliza a vida e o comportamento
de um sacerdote católico, o padre Mauro, que ainda se encontrava reencarnado na
Terra, onde recebeu Espíritos que reencarnaram para resgates imperiosos e
inadiáveis conforme se comprometeram na esfera espiritual. O seu lar de
crianças deficientes hospedava inúmeras antigas vítimas suas, que lhe recebiam
carinho e afeto, recuperando-se das alucinações que se permitiram, ele mesmo
estando em processo de refazimento espiritual, avançando, porém, para os anos
da velhice com paz no coração e com a consciência tranquilizada em razão do bem
que vinha executando. (Sexo e Obsessão, prefácio de Manoel Philomeno de
Miranda.)
2. Por que ao
Espírito tanto faz reencarnar como homem ou como mulher?
A razão disso é
fácil de compreender. Como lhe cumpre progredir em tudo, cada sexo, como cada
posição social, lhe proporciona provações e deveres especiais e, com isso,
ensejo de ganhar experiência. Aquele que só como homem reencarnasse apenas
saberia o que sabem os homens. O sexo é departamento orgânico programado pela
vida para a reprodução da espécie. Assexuado, o Espírito renasce numa como
noutra polaridade, a fim de adquirir experiências e compreensão de deveres, que
são pertinentes a ambos os sexos. A intrepidez masculina e a docilidade
feminina são capítulos que dão ao Espírito equilíbrio e harmonia. Dessa forma,
em uma reencarnação pode o Espírito tomar um corpo masculino e noutra um
feminino, ou realizar um vasto programa de renascimento em um sexo para depois
começar os processos experimentais em outro, sem qualquer prejuízo emocional
para a sua estrutura íntima. (Obra citada, prefácio de Manoel Philomeno de
Miranda.)
3. Que consequências
podem resultar do sexo mal conduzido?
O sexo mal conduzido,
em razão do envolvimento emocional e das dilacerações espirituais que produz em
outrem, como naquele que o utiliza mal, abre campo para terríveis conúbios
obsessivos, ao mesmo tempo que, praticado de forma vil, atrai Espíritos
igualmente atormentados e doentes que se vinculam ao indivíduo, levando-o a
processos de parasitose terrível e de difícil libertação. Desvios sexuais,
aberrações nas práticas do sexo, condutas extravagantes e desarticuladoras das
funções estabelecidas pelas Leis da Vida, geram perturbações de longo curso,
que não se recompõem com facilidade, senão ao largo de dolorosas reencarnações
expungitivas e purificadoras. Tormentos da libido e da função sexual têm suas
matrizes nos comportamentos anteriores que o Espírito se permitiu, quando, em
outras reencarnações, abusou da faculdade procriativa, aplicando-a para o
prazer exorbitante, ou explorou pessoas que se lhe tornaram vítimas, estimulou
abortamentos e se permitiu experiências perversas e anormais, ou derrapou nos
excessos com exploração de outras vidas. Todas essas condutas arbitrárias
fixaram-se nos tecidos sutis do perispírito, impondo necessidades falsas, que
agora os pacientes procuram atender, ampliando o complexo campo de problemas
íntimos. (Obra citada, prefácio de Manoel Philomeno de Miranda.)
4. Quantos
habitantes vivem na Colônia Espiritual Redenção?
Mais de um milhão de
habitantes desencarnados. Dela partem com muita frequência Espíritos
comprometidos com o progresso da Humanidade em reencarnações desafiadoras,
porque na Colônia Redenção se desenvolvem cuidadosos programas para a
iluminação de consciências, não faltando os departamentos de assistência e
socorro àqueles que retornam extenuados e desnorteados pelas vicissitudes e
pelos insucessos que se permitiram. (Obra citada, capítulo 1: Compromissos
iluminativos.)
5. Quando foi
edificada a Colônia Redenção?
Ela foi fundada por
Entidades nobres poucos anos antes da independência do Brasil, objetivando, de
início, acolher os lutadores idealistas pela libertação da Pátria, os
abolicionistas, os republicanos, inspirando-os na conquista das metas que
abraçavam, sem que extrapolassem nos métodos de que se deveriam utilizar. Em
consequência, graças à abnegação dos seus fundadores, entre os quais
destacou-se a futura abadessa Joana Angélica de Jesus, que também seria mártir
das lutas fratricidas, durante a independência do Brasil, na Bahia,
desenvolvera-se com o apoio de iluminados heróis da fé e da caridade, que
rumaram para a Terra oportunamente, contribuindo para torná-la menos inditosa,
mais humanizada e melhor espiritualizada. (Obra citada, capítulo 1:
Compromissos iluminativos.)
6. Entre os
programas de libertação de consciências promovidos pela Colônia Redenção, qual,
segundo o autor desta obra, teve primazia?
Teve ali primazia o
labor de unificar os religiosos de diversas tendências e escolas de fé que
mourejavam no plano físico, de forma que os escravos, que traziam os seus
cultos animistas e as suas raízes africanistas, pudessem contribuir em
benefício das propostas cristãs e doutrinárias que vieram da Europa civilizada.
(Obra citada, capítulo 1: Compromissos iluminativos.)
7. De que modo a
Colônia Redenção ajuda a comunidade encarnada?
De vários modos.
Além de enviar Benfeitores espirituais à crosta terrestre para prestar
atendimento direto aos enfermos do corpo e da alma, a Comunidade espiritual
programou o nascimento de inúmeras Instituições devotadas à sociedade sob a
bandeira do Espiritismo Cristão, de forma que se transformassem em escolas de
educação moral e espiritual, como também de oficinas promotoras de ações
enobrecidas e ambulatórios dedicados à saúde física, mental e comportamental
que os desvarios obsessivos ultrajavam. Inúmeros trabalhadores da Colônia
reencarnaram para servirem em uma dessas instituições, em que, nas suas
reuniões práticas e de desobsessão, recebem atendimento e são tratados inúmeros
Espíritos comprometidos com a retaguarda e que antes se compraziam na tenaz
perseguição avassaladora contra os seus antigos algozes. (Obra citada, capítulo
1: Compromissos iluminativos.)
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