De volta
à Casa Espírita
ASTOLFO
O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@gmail.com
De
Londrina-PR
Uma imensa alegria tivemos nesse retorno, que se deu na cidade em
que agora moramos e numa instituição – o Centro Espírita Fé, Luz e Caridade, de
Arapongas – em que havíamos proferido palestras sobre Espiritismo exatamente há
25 anos.
Rever alguns amigos de longa data, como o casal Jeanete e Pedro
Garcia, contribuiu para a alegria a que nos referimos.
A Casa Espírita que agora passamos a frequentar dispõe de um salão
de palestras bastante confortável e, logo aos fundos, uma ampla, agradável e bem
arejada sala de passes, em que os médiuns se distribuem com ótimo distanciamento
entre eles.
Quanto à psicosfera reinante na instituição nem é preciso falar,
porque os que frequentam centros espíritas sérios e focados na proposta
espírita sabem que neles encontraremos sempre a paz, o conforto espiritual e os
esclarecimentos de que necessitamos para bem nos conduzirmos na vida.
Nas reuniões públicas em que iniciamos nossa participação, o
trabalho é composto normalmente de duas partes. Na primeira, a palestra pública
ou comentários sobre temas diversos à luz da doutrina espírita; na segunda
parte, os passes realizados em sala à parte.
Sabemos que muitos vão a uma Casa Espírita em busca apenas do
passe, e isso se dá porque nem todos os espíritas e, certamente, os
simpatizantes do Espiritismo sabem o que ocorre efetivamente durante as
palestras espíritas.
No capítulo Sexo e Responsabilidade do livro Trilhas da
Libertação, obra mediúnica psicografada por Divaldo Franco, Manoel
Philomeno de Miranda, referindo-se ao que se verifica normalmente em uma
palestra pública, observou que em determinada noite, a convite do Mentor dos
trabalhos, expressivo número de trabalhadores desencarnados, lúcidos e joviais,
colaborava com o grupo espírita durante as explanações públicas, esclarecendo
as companhias espirituais infelizes dos encarnados, afastando as mais rebeldes
e encaminhando aquelas que se encontravam predispostas à renovação.
Tanto a palestra pública como o estudo – diz o autor espiritual – exerciam
a função de psicoterapia coletiva para as pessoas presentes e os desencarnados.
Em razão de os encarnados raramente manterem sintonia elevada e interesse
superior por muito tempo, os Benfeitores espirituais se utilizavam da palavra
do palestrante para centralizar-lhes a atenção e fazê-los concentrar-se.
Agiam então com extrema dedicação e, ao término, ainda sob a
psicosfera saudável, realizavam algumas cirurgias perispirituais, separando
mentes parasitas dos seus hospedeiros, refundindo o ânimo nos lutadores,
apoiando as intenções saudáveis dos que despertavam, auxiliando, enfim, em
todas as direções, mediante os recursos terapêuticos do passe magnético.
Vê-se, assim, que a atividade do passe, realizado em seguida às
palestras públicas, acaba sendo um trabalho complementar, uma vez que a tarefa
do socorro espiritual já é realizada durante a explanação doutrinária, o que
explica por que as reuniões públicas em uma Casa Espírita séria calam fundo em nossos
corações.
(1) Nosso afastamento das atividades presenciais
na Casa Espírita em nada afetou a atividade que realizamos há muito tempo com
respeito à divulgação espírita: diariamente, as edições do blog Espiritismo
Século XXI; semanalmente, as edições da revista O Consolador;
mensalmente, as edições do jornal “O Imortal” e os e-books publicados pela EVOC
– Editora Virtual O Consolador.
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Fico imensamente feliz com a notícia do retorno de vocês à casa espírita. Brevemente termino os exames de avaliação da saúde e pretendo retornar.
ResponderExcluirGrande Abraço ao casal amigo.