A Caminho da Luz
Emmanuel
Parte 8
Damos prosseguimento ao estudo da obra A Caminho da Luz, de Emmanuel, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier em 1938 e publicada em 1939 pela Federação Espírita Brasileira.
Este estudo, que tem
por base a 15ª edição da obra, é publicado sequencialmente sempre às
sextas-feiras neste blog.
A seguir, o texto e
as questões de hoje.
Texto-base para
leitura e reflexão
133. Depois de
Augusto, aparece Tibério, seu filho adotivo, que vê terminar a era de paz, de
trabalho e concórdia, com o regresso do Cordeiro às regiões sublimadas da Luz.
É em seu reinado que a Judeia leva a efeito a tragédia do Gólgota. (P. 117)
134. Jesus foi
submetido aos martírios da cruz, por imposição do judaísmo, que lhe não
compreendeu o amor e a humildade. A colaboração de Roma no doloroso
acontecimento se deve à indiferença de Pilatos. (P. 118)
135. Após a
destruição de Jerusalém por Tito, o vencedor viu mudar-se o curso das dores
para a sociedade do Império, atormentada pelas tempestades de fogo e cinza que
arrasaram Estábias, Herculânum e Pompeia. (P. 119)
136. O Império Romano
desapareceria num mar de ruínas, depois das suas guerras, desvios e circos
cheios de feras e gladiadores, e da orgulhosa cidade dos césares não restariam
senão pedras sobre pedras. (P. 119)
137. A lembrança dos
exemplos de Jesus não se restringiu à Judeia; numerosos centuriões e cidadãos
romanos conheceram pessoalmente os fatos culminantes das pregações do Salvador,
e em toda a Ásia Menor, na Grécia, na África, nas Gálias e em Roma, falava-se
dele e da sua filosofia. (P. 122)
138. Os Apóstolos
ensinavam que, segundo Jesus, não mais poderia haver diferença entre os livres
e os escravos, entre patrícios e plebeus, porque todos eram irmãos, filhos do
mesmo Deus. Evidentemente, o patriciado não via com bons olhos semelhantes
doutrinas e os cristãos foram tidos na conta de feiticeiros e heréticos,
iniciando-se a era das perseguições. (P. 122)
139. A doutrina de
Jesus propagava-se com a rapidez do relâmpago. Como o Governo não admitia
outras associações independentes, além das chamadas cooperativas funerárias,
aproveitando essa exceção, os seguidores do Mestre começaram os famosos
movimentos das catacumbas. (PP. 122 e 123)
140. A centralização
e a unidade do Império Romano facilitaram o deslocamento dos missionários, que
podiam levar a palavra da fé aos mais remotos lugares, sem as exigências e
obstáculos das fronteiras. (P. 123)
141. Os Apóstolos do
Mestre haviam saído do teatro humilde de seus gloriosos ensinamentos; mas, se
eles eram elevados Espíritos em missão, é preciso considerar que estavam muito
longe da situação de espiritualidade do Mestre, sofrendo as influências do meio
em que atuavam. É por isso que, logo que Jesus retornou às regiões da Luz, a
comunidade cristã começou a sofrer a influência do judaísmo. (P. 126)
142. O Senhor
resolveu chamar, então, o espírito luminoso e enérgico de Paulo de Tarso ao
exercício do seu ministério, um acontecimento dos mais significativos na
história do Cristianismo, porque as ações e as epístolas de Paulo tornaram-se
poderoso elemento de universalização da nova doutrina. (P. 126) (Continua no próximo
número.)
Questões para
fixação do estudo
A. É verdade que
Jesus aprendeu suas doutrinas com os Essênios?
Não é verdade. Alguns
julgam que o Mestre aprendeu suas doutrinas com os Essênios, mas, não obstante
a elevada cultura das escolas essênias, Jesus não necessitou da sua
contribuição, porque desde os seus primeiros dias na Terra ele mostrou-se tal
qual era. (A Caminho da Luz, pág. 106.)
B. Qual foi a
participação de Roma na crucificação de Jesus?
Jesus foi submetido
aos martírios da cruz por imposição do judaísmo, que lhe não compreendeu o amor
e a humildade. A colaboração de Roma no doloroso acontecimento se deve à
indiferença de Pilatos. (Obra citada, pág. 118.)
C. Que fato levou os cristãos a reunir-se nas catacumbas?
A doutrina de Jesus propagava-se com a
rapidez do relâmpago, mas o Governo de Roma não admitia outras associações
independentes, além das chamadas cooperativas funerárias. Aproveitando essa
exceção, os seguidores do Mestre começaram os famosos movimentos das catacumbas. (Obra citada, pp.
122 e 123)
Observação:
Para acessar a Parte
7 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2024/09/a-caminho-da-luz-emmanuel-parte-7-damos.html
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