Há situações em que temos dúvida se usamos o vocábulo “senão” ou “se não”.
Eis o que nos ensina a gramática:
1. Devemos usar “se não” (dois vocábulos
separados) quando o sentido equivaler a “caso não” ou “quando não”:
· Se não chover, irei.
· Este exemplo diz tudo; se não, vejamos...
· O soldado será punido se não for corretamente trajado.
· Eles são como irmãos, se não como pai e filho.
· Eis uma tarefa, se não impossível, bem difícil de
realizar.
· Se a coisa lhe convém, ele é delicado; se não, é
grosseiro.
· A empresa quer contratar três empregados, se não quatro.
2. Usa-se “senão” (um vocábulo só) nas construções
seguintes:
· Ande logo, senão chegaremos atrasados.
· A empresa precisa vender mais, senão não terá como pagar
o aluguel.
· Não vieram à festa senão eles dois.
· Com a perda do esposo, ela não faz outra coisa senão
chorar.
· Isto não cabe a mim, senão aos amigos.
*
Qual o correto: Maria
baixou a cabeça ou Maria abaixou a cabeça?
O verbo baixar
será utilizado em duas situações:
1ª. Quando não há
objeto direto:
·
O nível do rio baixou.
·
Os juros baixaram.
·
O prestígio do Senado baixou muito.
2ª. Quando o
objeto direto é nome de partes do corpo:
·
Maria baixou a cabeça.
·
O rapaz, por timidez, baixou os olhos.
·
Soldados, baixem os braços!
Nos demais casos,
usa-se o verbo abaixar:
·
Abaixe o som da TV!
·
O empresário abaixou o salário de todos.
·
Para tomar injeção, o menino teve de abaixar
as calças.
·
Por medo da diretora, o aluno abaixou a voz.
Observação:
Para acessar o estudo publicado no sábado
anterior, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2025/05/em-determinados-casos-o-uso-do-pronome.html
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