Nos dias que antecederam o domingo de Páscoa, 16 crianças da Escola-Oficina Pestalozzi, departamento da Comunhão Espírita Cristã de Londrina, visitaram os idosos internos do Lar dos Vovôs Raul Faria Carneiro, situado na Vila Nova, região central da cidade.
Os pequenos passaram horas conversando com os internos do Lar e até encenaram uma peça de teatro que alegrou as pessoas que vivem na instituição. Os alunos levaram também aos internos barras de chocolate e coelhinhos confeccionados pelas 160 crianças da Escola-Oficina.
''A solidariedade tem muito mais a ver com o quanto estamos dispostos a nos doar do que o que temos para dar.'' A afirmação é da coordenadora pedagógica da Escola-Oficina Pestalozzi, Maria Cristina Silva, e resume muito bem a iniciativa das crianças que visitaram o Lar dos Vovôs.
A visita comoveu os idosos. ''Eu adorei a visita das crianças, porque anima a gente. Páscoa é falar de vida e existe alguém melhor para representar a alegria de viver do que uma criança?'', disse o aposentado Deusdete Xavier Gomes, 71 anos, enquanto aplaudia a apresentação da peça 'Páscoa das galinhas', pelos jovens atores.
Emocionado, Walter Caldeirão, 81 anos, explicou o motivo das lágrimas. ''Elas me fazem lembrar meus netos. É muito bom receber estas visitas inesperadas. Queria que tivesse sempre'', acrescentou.
"Ajudar as 
pessoas é um excelente exercício para a autoestima do educando. Apesar de as crianças atendidas estarem em estado de vulnerabilidade social, ensinamos a elas que a solidariedade não depende do nível social, mas da boa vontade de realizar o bem ao próximo'', disse Cristina.
pessoas é um excelente exercício para a autoestima do educando. Apesar de as crianças atendidas estarem em estado de vulnerabilidade social, ensinamos a elas que a solidariedade não depende do nível social, mas da boa vontade de realizar o bem ao próximo'', disse Cristina.
A Escola-Oficina Pestalozzi funciona diariamente das 8 às 11h50 e 13h20 16h50, no Jardim Perobal (Rua Diórgenes de Lima Bravo, esquina com Rua Tadao Ohira). Durante o contraturno escolar, as 160 crianças, de 6 a 12 anos, participam da hora do conto, das aulas de cidadania, dança, esportes, trabalhos manuais, além das oficinas de grafite.
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