Família ao longo dos
séculos
CÍNTHIA CORTEGOSO
cinthiacortegoso@gmail.com
De Londrina-PR
Família
não deve ser apenas um grupo vivendo junto, como muitos definem, mas, sim, um
elo entre corações que explícita ou implicitamente reconhecem a importância. E
isso não pertence à classe humana apenas, no entanto, a todos os seres que
sentem, mesmo que muito sutil, a emoção, o sentimento.
Há
tantos tipos de família. Há as que simplesmente se amam. Há as que brigam, e se
aceitam; as que se toleram, porém, pelo desconhecido motivo certo, não se
afastam; há as que tranquilamente convivem e há tantas outras formas. Nenhum
membro da família está no núcleo por acaso, aliás, todo núcleo é composto
sabiamente, e sabemos por Quem.
A
composição familiar tradicional está compartilhando lares com outros tipos de
formação os quais o amor está fortalecido e radiante. Os lares se compõem
também por dois pais cujos filhos são amados tão profundamente. Há os lares
compostos por duas mães tão carinhosas, zelosas e orientadoras para a
felicidade de seus pequenos. Há os avós que são pais por duas vezes cuidando de
seus netos-filhos. Também há o lar de mãe e filhos e o de filhos e pai. Se tudo
se transforma, então, o arranjo familiar tão positivamente acompanha a
transformação. Sem sequer mencionar que essas famílias contemporâneas têm
atitudes extraordinárias que famílias tradicionais, às vezes, não se dispõem.
O que
sempre será indiscutível é a necessidade do amor em família. Passarão séculos,
entretanto, a essência do bom relacionamento sempre será o amor e onde este
houver também haverá a luz e a alegria. E principalmente quando compreendermos
o valor da mais importante sociedade, então, seremos mais felizes.
Cada
membro familiar é protagonista da história; o pai ou a mãe não serão mais
notáveis, porém, cada um deverá ter a sua notabilidade natural e respeitada. Os
pais devem respeitar os filhos e vice-versa, sem esquecermo-nos de que o
exemplo é a lição mais observada e copiada. A inaceitação de uma atitude talvez
reprovável de um ente requer um exame pessoal nosso para constatarmos que a
ação não foi simplesmente uma assimilação do que na família já se viu.
Da mesma
maneira que a observação pessoal é muito necessária e nos toma grande parte do
tempo, também a observação de como nossa família se desenvolve é necessária
para, cada vez mais, aprimorarmos o andamento próprio e o do nosso núcleo.
Tenho bem certeza de que quando cuidarmos do nosso quintal não teremos tempo
para observarmos se no quintal do vizinho existem folhas secas para varrer,
muito menos interesse nisso.
Sabemos
que quanto melhor estiver o lar mais vontade temos de voltar para casa a fim de
estarmos próximos das pessoas que nos dão esse motivo. E o aprimoramento começa
em nós; não esperemos a mudança do outro, mas realizemos quanto antes a nossa.
E os dias afirmarão como a família é indispensável em todas as fases do
desenvolvimento de um coração.
Ao longo
dos séculos, a composição familiar muito se transformou e ainda continuará. Não
será a composição a definir como felicidade ou não, será a poção de amor que
definirá a alegria no lar, será o nível de respeito, carinho, paciência,
doação, compreensão e aceitação pelo próximo.
E quando
o amor for maior do que todo o atraso que a ignorância conserva, então, a
sociedade humana poderá dizer com sorriso: somos uma família.
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