A evolução do ser segundo Emmanuel
JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF
— Boa noite, Emmanuel, que nos traz à
reflexão nesta noite?
— Boa noite, irmão Machado. Continuando
a expor nosso humilde conhecimento sobre o Cristo, reitero-lhe que “Jesus foi a
manifestação do amor de Deus, a personificação de sua bondade infinita”1
aos habitantes da Terra. É Ele, Jesus Cristo, o Messias Divino que coordena a
evolução anímica dos seres terrestres. Os fenômenos da Natureza,2 em
nosso orbe, são manifestados segundo a sua augusta vontade e direção, o que lhe
confirma a condição de Governador espiritual, Verbo da Vontade de Deus, com o
qual se identifica e afirma aos fariseus incrédulos: “Eu e o Pai somos um”.3
— Concordo com sua afirmação, Emmanuel,
sobre a evolução anímica4, coincidente, em parte, com as teorias
darwinianas e de outros cientistas do passado e do presente, como, por exemplo,
o Dr. Yuval N. Harari, em sua obra intitulada Sapiens: uma breve história da humanidade (L&PM). Mas, que você
nos pode informar sobre o corpo espiritual, de modo simples ao entendimento do
leitor?
— O corpo espiritual tem sua origem no
fluido universal.5 Já o “princípio vital é o agente entre o corpo
espiritual, fonte de energia e da vontade, e a matéria passiva”. O princípio vital é a “força inerente aos
corpos organizados, que mantém coesas as personalidades celulares”.6
— Então, é o corpo espiritual que
exerce a “ação criadora e plasmadora” sobre os elementos físicos, tendo como
agente o princípio vital?
— Exatamente, Machado. A morte do corpo
físico decorre do “enfraquecimento do princípio vital”, que leva à “ausência de
tônus vital” e, consequentemente à “destruição orgânica”.
— Não posso negá-lo, irmão. Isso está
na página 170 da obra citada na sexta nota de rodapé desta crônica.
— Pois é, Machado, conforme explico, na
página seguinte:
O corpo espiritual não retém somente a
prerrogativa de constituir a fonte da misteriosa força plástica da vida, a qual
opera a oxidação orgânica; é também ele a sede das faculdades, dos sentimentos,
da inteligência e, sobretudo, o santuário da memória, em que o ser encontra os
elementos comprobatórios da sua identidade, através de todas as mutações e
transformações da matéria. 7
— E por que os pesquisadores
materialistas tudo atribuem ao cérebro humano?
— Machado, poderíamos dizer, na
linguagem de hoje, que o cérebro é como um computador complexo, no qual se
manifesta o espírito, efetuando “inimagináveis associações atômicas e
moleculares, necessárias às exteriorizações inteligentes”. Mas é no corpo
espiritual que fica gravada a memória, em todas as minúcias. Por trás das
manifestações da matéria, está o comando da vontade e do livre-arbítrio do
Espírito que, salvo nos casos patogênicos, é o soberano artífice do seu
destino. Continuem lendo a obra intitulada Emmanuel,
você e nosso leitor, para que entendam como são sábias as leis de evolução
infinita, supervisionadas pelo Cristo, neste maravilhoso mundo azul.
— É, Emmanuel... parafraseando suas
palavras, quando a humanidade terrestre já não mais duvidar da “soberana
influência do espírito sobre a matéria”, teremos alcançado a era do espírito,
que extinguirá os desastres morais e materiais do materialismo e proporcionará
a todos a paz e a felicidade prometidas pelo Cristo aos justos.
— Exatamente, Machado, mas façamos
pausa aqui, para descanso de nossos leitores.
Que o Senhor da Vida nos abençoe os
esforços incessantes em prol do bem de todos os seres da Terra. Até nosso
próximo encontro, se assim o desejar o Messias Divino, sob as vistas do Pai
Eterno.
Referências:
1.
XAVIER,
Chico. Emmanuel. Pelo Espírito
Emmanuel. 27 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008, cap. 2, p. 29.
2.
______.
A caminho da luz. Pelo Espirito
Emmanuel. 22. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1996, cap. 1.
3.
In:
João, 10: 30.
4.
______.
Emmanuel. Pelo Espírito Emmanuel. 27.
ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008, cap. 17.
5.
KARDEC,
Allan. O livro dos espíritos. 93. ed.
(histórica). Brasília: FEB, 2013, q. 65.
6.
XAVIER,
Chico. Emmanuel. Pelo Espírito
Emmanuel. 27 ed. Rio de Janeiro: FEB, 2008., cap. 24, p. 169- 170.
7.
Id., ibid., p. 171.
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