Cultura de graça
Scheilla
Além da cultura primária da inteligência, o homem
paga na Terra todos os dotes do conhecimento mais elevado.
Pelo currículo de várias disciplinas,
cobram-se-lhe matrículas, taxas, honorários e emolumentos diversos, nas casas
de ensino superior.
Se quiser explicadores dessa ou daquela matéria em
que se veja atrasado, é constrangido ao dispêndio de extraordinários recursos.
Se decidir penetrar o domínio das artes, é
obrigado a remunerar as notas do solfejo ou a iniciação do pincel.
Entretanto, para as nossas aquisições sublimes,
permite o Senhor que a Doutrina Espírita abra atualmente na Terra preciosos
cursos de elevação, em que a cultura da alma nada pede à bolsa dos aprendizes.
Cada templo do Espiritismo é uma escola aberta às
nossas mais altas aspirações e cada reunião doutrinária é uma aula, suscetível
de habilitar-nos às mais amplas conquistas para o caminho terrestre e para a
Vida Maior.
Pela administração desses valores eternos não há
preço amoedado. Cada aluno da organização redentora pode comparecer de mãos
vazias, trazendo simplesmente o sinal do respeito e o vaso da atenção.
Jesus, o Mestre dos Mestres, passou entre os
homens sem nada cobrar por seus Divinos Ensinamentos.
E o Espiritismo, que Lhe revive agora as bênçãos
de amor, pode ser comparado a instituto mundial de educação gratuita,
conduzindo-nos a todos, sem exigência e sem paga, do vale obscuro da ignorância
para os montes da luz.
Do livro Ideal
Espírita, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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