sábado, 16 de junho de 2018



A obsessão
   
JORGE LEITE DE OLIVEIRA
jojorgeleite@gmail.com
De Brasília-DF

Bom dia!
Meu amigo Samuel é um excelente pesquisador e autor espírita, além de muito bom expositor. É dele a autoria da obra Anna Prado, a Mulher que Falava com os Espíritos, publicada pela Federação Espírita Brasileira (FEB).
Ontem, assisti na FEB, em Brasília, a sua palestra sobre os itens 18 a 23 d’O Evangelho segundo o Espiritismo: preces para pedir a corrigenda de um defeito; pedido para resistir a uma tentação; e ação de graças pela vitória alcançada sobre uma tentação. De forma descontraída e culta, Samuel narrou-nos diversos casos.
Em dado momento, lembrou a música em homenagem à personagem Gabriela, de Jorge Amado, cuja letra é a seguinte: “Eu nasci assim, eu cresci assim, eu vivi assim, quero ser sempre assim. Gabrieeela!”. Logo após, o palestrante lembrou-nos de que precisamos amar as pessoas que se encontram envolvidas no mal e nos esforçar para auxiliá-las a desembaraçar-se das teias dos erros. Em seguida, contou casos pitorescos de sua infância, nos quais as frases populares de grande sabedoria, faladas por sua mãe, jamais lhe foram esquecidas.
Isso faz-me lembrar as palavras atribuídas à madre Teresa de Calcutá: “Teus filhos são como águias. Ensinarás a voar, mas não voarão o teu voo; ensinarás a sonhar, mas não sonharão os teus sonhos; ensinarás a viver, mas não viverão a tua vida. No entanto, em cada voo; em cada sonho; em cada vida permanecerá para sempre a marca dos ensinamentos recebidos”.
Após considerações outras, em sua palestra, Samuel, sem perder o fio da meada, voltou ao caso da personagem Gabriela e concluiu que esta se enganara ao nos dar a impressão de acomodação no erro. Ninguém é incorrigível.
É certo, digo eu, que muitos cidadãos envolvidos nas teias do crime, cujas consciências jazem obnubiladas, ainda permanecem no mal. Mas, se reincidem neste, é porque lhes falta a convicção racional proporcionada pelo Espiritismo de que “o crime não compensa”, haja vista a presença da Lei de Deus retribuindo “a cada um segundo as suas obras”, como nos disse Jesus.
Todos nós, por piores sejamos, estamos destinados à perfeição relativa, lembrou bem Samuel, pois a perfeição absoluta só Deus a possui. Entretanto, “seguem-nos ao menos três obsessores”. Isto quando somos pessoas boas, lembrou-nos o palestrante. As demais são seguidas por dezenas daqueles. E vem-me à mente o verso da letra de música cantada por Roberto Carlos: “Eu quero ter um milhão de amigos”. Só precisamos ter cuidado com algumas dessas amizades, pois, como diz o ditado, “Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és”.
Lembrou-nos, por fim, nosso amigo que, como a obsessão exerce forte influência no mundo atual, tomado pelo materialismo, uma das frases muito repetida é a seguinte: “O importante é ser feliz. Mas se essa felicidade é baseada no sofrimento e na angústia de outrem ou no desrespeito às leis, amanhã estaremos infelizes”.
Após citar os tipos de obsessão, desde o caso simples à subjugação, deteve-se o palestrante na obsessão por fascinação. Nessa situação, explicou, o influenciado está tão iludido pela atuação espiritual alheia, que não dá ouvidos a quem o contraria, e julga estarem todas as pessoas equivocadas, só ele está certo.
Desse modo, amigos, para finalizar, leiamos o conteúdo do capítulo 23 d’O Livro dos Médiuns, que trata sobre a obsessão. E... cuidado! O apego demasiado a pessoas, ao poder e às coisas materiais é o primeiro passo... 






Como consultar as matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique neste link: https://goo.gl/h85Vsc e verá como utilizá-lo e os vários recursos que ele nos propicia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário