O que é o Espiritismo
Allan Kardec
A partir desta data, quando se comemora
o aniversário de nascimento de Allan Kardec, faremos neste espaço o estudo –
sob a forma dialogada – dos oito principais livros do Codificador do
Espiritismo: dois introdutórios, os cinco básicos, popularmente chamados de
pentateuco kardequiano, e um complementar. Serão ao todo 1.120 questões objetivas
distribuídas em 140 partes, cada qual com oito perguntas e respostas. Os textos serão publicados neste blog sempre às
quintas-feiras.
Iniciamos com o livro O que é o Espiritismo, que surgiu em
Paris em julho de 1859. As páginas citadas no texto referem-se à 20ª edição
publicada pela Federação Espírita Brasileira.
Parte 1
1. Qual foi um dos primeiros resultados obtidos por Allan Kardec em suas
observações?
Kardec diz que um dos primeiros
resultados que obteve em suas observações foi que os Espíritos não tinham nem a
soberana sabedoria, nem a soberana ciência, que o seu saber era limitado ao
grau do seu adiantamento e que a opinião deles não tinha senão o valor de uma
opinião pessoal. (O que é o Espiritismo,
Biografia, p. 17.)
2. Dois pontos muito importantes Kardec destaca no fato das comunicações
dos Espíritos. Quais são eles?
O primeiro ponto é que a comunicação
dos Espíritos prova a existência de um mundo invisível ambiente. O segundo é
que, por meio desse intercâmbio, torna-se possível conhecer o estado desse
mundo e seus costumes. (Obra citada, p. 17.)
3. No dia 19 de setembro de 1860, Kardec fez em Lyon, sua cidade natal,
pela primeira vez, uma classificação dos espíritas. Segundo esse discurso, como
Kardec considerava os espíritas?
Segundo Kardec, havia então três
categorias de adeptos: os que procuram, antes de tudo, os fenômenos; os que
compreendem o alcance filosófico dos fatos espíritas e admiram a moral que
deles decorre, porém não a praticam; e, por fim, os que não se contentam de
admirar a moral, mas a praticam, aceitam-lhe as consequências e têm na caridade
a regra de sua conduta. Estes últimos são, segundo palavras do Codificador do
Espiritismo, os verdadeiros espíritas, ou, melhor, os espíritas cristãos. (Obra
citada, pp. 28 e 29.)
4. O ano de 1861 registra um fato marcante nos anais do movimento
espírita internacional. Que acontecimento foi esse?
O auto de fé de Barcelona, em que foram
queimadas, por ordem do bispo local, trezentas obras espíritas importadas
legalmente pelo Sr. Maurice Lachâtre. O fato ocorreu em 9 de outubro de 1861.
(Obra citada, pp. 34 e 35.)
5. Kardec define, em mensagem dirigida aos espíritas lioneses, no início
de 1862, a maior qualidade e o pior defeito de um grupo espírita. Quais são
eles?
Disse ele que a estabilidade de um
grupo requer que nele reine o sentimento fraternal. Todo grupo que se formar
sem ter caridade efetiva por base não tem vitalidade. O pior defeito que um
grupo pode apresentar é a existência de rivalidade entre seus membros. (Obra
citada, Biografia, p. 40.)
6. Qual a definição de Espiritismo dada por Kardec na abertura deste
livro?
O Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma
ciência de observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele
consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os Espíritos. Como
filosofia, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas
relações. Segundo Kardec, podemos defini-lo assim: “O Espiritismo é uma ciência
que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas
relações com o mundo corporal”. (Obra citada, Preâmbulo, p. 50.)
7. O Espiritismo procura arregimentar adeptos, como certas seitas fazem?
Não. O Espiritismo não procura forçar
convicção alguma e é, por isso, contrário a toda atitude proselitista. (Obra
citada, capítulo I, Primeiro Diálogo, pág. 52.)
8. As mesas girantes foram importantes e o ponto de partida da
codificação do Espiritismo. Por que, então, hoje não mais se realizam tais
fenômenos nem se fala delas?
O motivo é fácil de entender. Das mesas
girantes saiu uma coisa ainda mais séria: uma ciência completa, uma doutrina
filosófica, mostrando que o período da curiosidade teve seu tempo, mas passou.
Sucedeu-lhe o período da observação. O Espiritismo entrou, então, no domínio de
pessoas mais sérias que não veem nos fatos um objeto de divertimento, mas, sim,
um meio de instruir-se. (Obra citada, capítulo I, Primeiro Diálogo, pág. 62.)
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Maravilhoso!
ResponderExcluirFantástico!
ResponderExcluirÓTIMO
ResponderExcluirMuito bom!!!!!!
ResponderExcluirSeguindo o curso��
ResponderExcluirGratidão!
ResponderExcluirMuito bom.Vamos em frente!
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