terça-feira, 18 de julho de 2023

 



Os reais valores não mudam com o tempo

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

 

Ao final sempre valerá o que se fez de bom, quantos corações se acalmaram com o carinho, a companhia para alguém que se sentiu só, a comida dividida e salvando vidas, a bondade que trouxe esperança, a paciência que abrandou o desespero, a alegria que iluminou os olhos sem horizonte. Valerá a conversa, sem pressa, com quem se ama, com quem necessita, com quem só quer conversar ‒ mas que fez toda a diferença; a paz do coração em ter sido mais amoroso do que insensível; a tranquilidade de ter doado mais do que recebeu ‒ como isso é bom; valerá todo o bem que se pôde e quis fazer.

E quando se compreende um pouquinho sobre a dinâmica da vida compreende-se naturalmente que a eternidade é o tempo, que a Terra é uma abençoada oportunidade, mas que o lado invisível é a verdade mais real e absoluta. Também, por ser nobre ocasião, a vida física requer responsabilidades e cuidados materiais, no entanto não superiores aos compromissos espirituais. Cada atitude no plano terreno possui uma equivalência ampliada no plano espiritual.

De uma forma bastante simplificada, se quer ver a luz crie os meios para enxergá-la, se quer a paz pacifique o máximo que puder; se quer sentir o amor ame. Tudo é simples e acessível, porém procura-se normalmente a dificuldade, a complicação, e a harmonia tende a distanciar-se. Tudo o que é matéria ficará; tudo o que é eterno seguirá, tão simples assim.

Existe o tempo para todas as coisas e pessoas. Quem regressa está com a bagagem no coração com as possíveis realizações, arrependimentos, alegrias; quem ainda fica continua também com parecidos sentimentos, entretanto com a oportunidade de realizar o que ainda não fez e melhorar tudo o que já pôde fazer.

Há tanto amparo no plano terreno que quando se caminha por onde não se deveria ou de uma forma inviável distanciando-se do que é mais acordado, a vida busca recurso para (re)encaminhar basta ter olhos, ouvidos e disciplina para querer guiar-se.

E quando no tempo perfeito, a centelha voltar ao seu lar importará tudo o que está vinculado a ela, tudo o de bom e o de ainda imperfeito.

Novamente ela ouvirá sobre a sua eternidade e observará tudo o que criou e outra vez vai aprender que sempre valerá quanto de amor pôde doar.

E virá e voltará até aprender os reais valores e conseguir exercitá-los.

 

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