No Invisível
Léon Denis
Parte 24
Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do clássico No Invisível, de Léon Denis, cujo título no original francês é Dans l'Invisible.
Nossa expectativa é que este estudo sirva para o leitor
como uma forma de iniciação aos chamados Clássicos do Espiritismo.
Cada parte do estudo compõe-se de:
a) questões preliminares;
b) texto para leitura.
As respostas às questões propostas encontram-se no final do
texto indicado para leitura.
Este estudo é publicado sempre às sextas-feiras.
Questões preliminares
A. O fenômeno das casas
mal-assombradas repetia-se por toda parte na Europa. Qual teria sido o motivo
desse fato?
B. Os fenômenos se apresentavam
também, naquela ocasião, sob outras formas?
C. Que sábios investigaram os
fenômenos produzidos na presença da médium napolitana Eusápia Paladino?
Texto para
leitura
656. Os Annales des Sciences Psychiques, de novembro
de 1907, publicaram um memorial, redigido pelo eminente advogado de Nápoles
Francisco Zingaropoli, a favor da Duquesa de Castelpoto e contra a Baronesa
Laura Engien, relativamente à rescisão de arrendamento, quando se trate de casa
frequentada por Espíritos. Eis os fatos que motivaram esse processo: “No
segundo andar do prédio pertencente à Baronesa de Engien, no largo de San Carlo
alle Mortelle nº 7, arrendado pela Duquesa de Castelpoto, decorreram
misteriosas manifestações, tão variadas e incômodas que perturbaram
profundamente a tranquilidade dos moradores. Ao começo, eram pancadas e rumores
estranhos no corredor; em seguida, começaram a observar-se mudanças de móveis
de um lugar para outro, com tamanho ruído que provocaram reclamações dos locatários
dos pavimentos inferiores. Uma noite, foram três camas completamente desfeitas:
colchões, lençóis e travesseiros foram arrebatados e espalhados pelo chão.
Noutra noite, ao regressarem, os locatários da casa encontraram a porta da rua
atravancada pelo lado de dentro com móveis pesadíssimos. E não houve recurso
que pusesse termo à desordem; nem o comissário de Polícia, nem a Cúria
Arquiepiscopal, para que apelaram, nem os exorcismos deram resultado algum. A
duquesa foi por isso obrigada, em 4 de outubro de 1906, a requerer ao juiz a
rescisão do contrato, que tinha, de locação.”
657. Em seu memorial, cita o Sr. Zingaropoli um outro caso
do mesmo gênero, cuja narrativa foi publicada pelo engenheiro professor
Henrique Pássaro: “Em Florença, na Rua Ghibellina nº 14, produziam-se, em fins
de setembro de 1867, fenômenos consistentes em rumores ou estrondos
subterrâneos e pancadas, que se faziam de repente ouvir na mesa em torno da
qual se achava reunida a família B. Um dos filhos, confiante em sua incredulidade
e na robustez dos próprios braços, propôs-se a ficar sozinho de vigília uma
noite e descobrir a causa de tais fenômenos. Passada meia-noite, desceu à
cozinha a verificar o barulho, que ouvira, dos objetos nos armários; um
formidável rumor o assustou; sentiu que lhe apertavam os braços e que, ao mesmo
tempo, lhe davam um soco. Em seguida a esses outros numerosos fatos, o
locatário abandonou a casa, citou o proprietário, reclamando indenização dos
prejuízos causados, e ganhou a demanda. Os pormenores foram relatados na
crônica judiciária da Opinione, de 18 de julho de 1868. Várias
testemunhas depuseram no Tribunal, atestando os fatos.”
658. Finalmente, os Annales des Sciences Psychiques,
de novembro de 1907, ainda publicaram uma narrativa do professor César
Lombroso, escrita especialmente para os leitores dessa revista: “O célebre
chefe da escola positivista italiana trata de um caso de natureza
‘mal-assombrada’, que não pôde observar de viso, a cujo respeito fez uma
pesquisa, que deu os mais atraentes resultados. Tinha ele que, porém, visitar
uma dessas casas mal-assombradas, logo que se lhe oferecesse a ocasião. Esta se
apresentou, em novembro de 1900, na taverna situada na Rua Bava nº 6, em Turim,
de propriedade de um Sr. Tunero. Lombroso ali compareceu no dia 12 de novembro
e pediu informações acerca dos fenômenos divulgados. Os donos do local lhe
responderam que à chegada do professor Lombroso tudo havia cessado. Muito
intrigado, o professor pediu explicações, a fim de averiguar se alguém teria
abusado de seu nome, pois que jamais pusera os pés em semelhante lugar. Soube
então que fora pelo receio da polícia e para evitar a curiosidade do público
que haviam inventado aquela notícia de que a sua visita afugentava ‘os
Espíritos’, mas que infelizmente continuavam na adega. Aí desceu Lombroso e
ouviu imediatamente um ruído de vidros a quebrar-se. Fez colocar seis velas
acesas numa mesa, na esperança de que sob uma viva claridade cessassem os
fenômenos. Bem ao contrário, porém, viu garrafas vazias ou cheias saírem das
prateleiras onde estavam, elevarem-se, caírem por terra lentamente e, antes na
descida que propriamente na queda, quebrarem-se no chão. Lombroso se havia
previamente assegurado de que nenhum fio de arame ou barbante poderia explicar
tais insólitos movimentos.”
659. No mês de maio de 1903, teve ainda o professor ocasião
de examinar de viso fenômenos de natureza mal-assombrada, numa outra casa de
Turim: a do tipógrafo Mignóti, na rua Massena nº 30, tendo-se feito acompanhar
pelo Dr. Imoda. Apenas o filho do dono da casa se havia deitado, ouviram
pancadas muito fortes na parede. Estabelecendo uma combinação dessas pancadas
com as letras do alfabeto, puderam travar conversação com o ser invisível.
660. Depois disso, idênticas manifestações se produziram um
pouco por toda parte. Mal cessam num lugar esses fenômenos, reaparecem noutros.
Não parece haver nisso um encadeamento de fatos sucessivos e volitivos, com o
fim de atrair e prender a atenção, de provocar investigações e pesquisas?
Apreciadores superficiais consideram essas manifestações vulgares, grotescas,
indignas de interesses de sua parte. Em verdade, elas são perfeitamente
adaptadas às exigências positivas e materialistas da nossa época. Eram
necessários fenômenos ruidosos e repetidos para sacudir a indiferença e inércia
de nossos contemporâneos. Essa indiferença é das mais difíceis de vencer.
661. Os sábios franceses, sobretudo, se têm esquivado
sistematicamente e têm evitado estudar esses fatos. Em vão se repetem e
permanecem insistentes os casos. Em certos lugares, como em Valente-en-Brie,
às portas de Paris, as manifestações duraram meses inteiros, sem que nenhum
sábio oficial se resolva a incomodar-se, o que não impedirá esses senhores de
declarar, quando se ofereça ocasião, como o fez um grande químico, a respeito
do Espiritismo, “que nada viram e são obrigados a negar”. Uma exceção cumpre
fazer-se em favor do Sr. Maxwell, doutor em Medicina, atualmente
procurador-geral perante a Corte de Apelação do Sena. Em seu número de julho de
1905, a Revue Scientifique et Morale du Spiritisme publicou um resumo da
conferência “sobre os fenômenos de natureza mal-assombrada”, por ele feita em
Bordéus, a 19 de junho do mesmo ano.
662. Em dezesseis casos de que teve conhecimento, a polícia
efetuou pesquisas para descobrir o autor dos fenômenos: arremessos de pedras,
mudanças de objetos de lugar, etc., e só em dois casos o conseguiu descobrir.
“Observei de perto um desses casos – diz ele –, na aldeia de Objat (Corrèze),
em uma casa denominada La Constantinie. O Sr. Maxwell destacou dos Proceedings,
da Sociedade de Investigações Psíquicas, 235 casos de casas mal-assombradas, em
que as manifestações foram apreciadas por todos. Encontram-se, ao demais, nos
arquivos do Tribunal Superior de Guiana vários processos de rescisão de
contratos por motivo de “mal-assombrado”, que datam do século XVIII.
663. Sobre as casas mal-assombradas, acrescentarei meu
testemunho pessoal aos que acabo de citar. Residi, por muito tempo, em Tours,
numa casa em que se ouviam ruídos de passos, pancadas nas paredes e nos móveis.
Abriam-se portas, logo após haver a mão invisível mexido na fechadura e dado
volta à chave. A campainha tinia, sem que alguém a tivesse tocado. Algumas
vezes, no momento mesmo em que uma visita levava a mão em sua direção, antes
que a houvesse alcançado, já estava ela vibrando.
664. Durante a guerra de 1870, sendo eu oficial dos
mobilizados do Indre-et-Loire, aboletei-me durante alguns dias em uma vasta e
antiga casa, nas proximidades do campo de Dompierre, onde estava aquartelado o
nosso batalhão. Quando à noite eu regressava ao meu quarto, através das escadas
e dos extensos corredores, experimentava singulares sensações: sopros e contatos
indefiníveis me impressionavam. Toda noite era incomodado por misteriosos
ruídos, por vibrações que faziam tremer cama e soalho.
665. Como fosse médium um sargento da minha companhia,
levei-o a esse aposento, em uma noite de inverno, e ambos nos sentamos a uma
mesa, buscando penetrar o segredo dessas manifestações. A mesa foi, dentro em
pouco, sacudida e logo derribada por uma força invisível. Quebraram-se os lápis,
o papel ficou rasgado; pancadas abalavam as paredes; faziam-se ouvir surdos
ruídos, que pareciam provir das profundezas do solo. De repente, apagou-se a
luz. Um estrondo, mais forte que todos os precedentes ruídos, fez estremecer a
casa e em seguida perdeu-se ao longe, no silêncio da noite. Antes de deixar
essa casa mal-assombrada, soubemos que ela havia sido teatro de cenas
sanguinolentas.
666. Almas penadas também frequentam os palácios. A Duquesa
de Pomar, cuja perda seus amigos hão de sempre deplorar, pelo encanto, pelas
elevadas aspirações de sua alma e pelo carinho de sua hospitalidade
principesca, possuía em Paris, na Avenida de Wagram, um suntuoso palácio,
aberto a todos os que se tornaram conhecidos no domínio das investigações
psíquicas. Aí ela reservara para si uma espécie de oratório, em forma de
capela. Numa indecisa claridade, coada por vitrais, em meio de um recolhimento
provocado pelos sons graves de um harmônio, rodeada de vários médiuns, recebia
ela muitas vezes as instruções das Inteligências invisíveis e, em particular,
as do Espírito Maria Stuart, que ela considerava sua assídua inspiradora.
667. Em uma tarde de sessão, as paredes do oratório
vibraram sob violentas correntes fluídicas; soaram pancadas no retrato, em pé,
de Maria Stuart, colocado em uma espécie de santuário. Uma estatueta de bronze
agitou-se e a mesa, em torno da qual estávamos colocados, se pôs a oscilar e a
gemer. Digo gemer e, com efeito, do pequeno móvel parecia saírem gemidos. O
General C. de B. formulou algumas perguntas, e por meio de “raps”,
entrecortados de gemidos semelhantes a soluços, um Espírito, que dizia ser o
General Boulanger, que se suicidara recentemente em Ixelles, nos referiu sua
angústia, seus sofrimentos morais.
668. Apesar dos laços de amizade que uniam os dois
generais, nada obtivemos que pudesse estabelecer de modo positivo a identidade
do manifestante; mas os gemidos que se ouviram, impossíveis de imitar, nos
deixaram penosíssima impressão.
669. Fenômenos físicos - As mesas – Os fenômenos
físicos se apresentam sob as mais variadas formas. A força que serve para
produzi-los presta-se a todas as combinações; penetra todos os corpos,
atravessa todos os obstáculos, transpõe todas as distâncias. Sob a ação de uma
vontade poderosa, consegue decompor e recompor a matéria compacta. É o que
demonstra o fenômeno dos “apports” ou transportes de flores, frutos e outros
objetos através das paredes, em aposentos fechados. Zoellner, o astrônomo
alemão, observou a penetração da matéria por uma outra matéria, sem que fosse
possível distinguir solução de continuidade em um e outro corpo.
670. Com o auxílio da força psíquica, as entidades a que
são devidas as manifestações chegam a imitar os mais estranhos ruídos. William
Crookes, em sua obra já citada, ocupa-se desse gênero de fenômenos: “O nome
popular de ‘raps’ (percussões) dá uma ideia muito pouco verdadeira desses
fenômenos. Repetidas vezes, durante minhas experiências, ouvi pancadas
delicadíssimas, que dir-se-ia produzidas pela ponta de um alfinete, uma cascata
de sons penetrantes como os de máquina de indução em pleno movimento,
detonações no ar, ligeiros ruídos metálicos agudos, sons que se assemelhavam a
raspaduras, trinados como os de um pássaro, etc.”
671. Entende o célebre químico que esses toques, que ele
diz “haver sentido em seus próprios ombros e nas mãos”, devem ser atribuídos,
na maioria dos casos, a Inteligências invisíveis, pois que, mediante sinais
convencionados, se pode conversar, horas inteiras, com essas entidades.
672. Em presença do médium Home, um acordeão, encerrado
numa caixa ou suspenso no ar, tocava sozinho doces melodias. O peso dos corpos
aumentava ou diminuía à vontade. Uma mesa tornava-se alternadamente pesada, a
ponto de se não poder levantá-la, ou tão leve que se suspendia ao menor
esforço.
673. Home foi recebido por vários soberanos. O Imperador
Alexandre II obteve em sua presença uma manifestação pouco comum: “Em plena
luz, a mão de um Espírito abriu um medalhão que se ajustava sobre um dos botões
do uniforme que o imperador trazia, medalhão em que estava encerrado o retrato
do falecido czarevitch; uma comunicação, ditada por pancadinhas sobre o botão,
veio em seguida demonstrar ao czar que o Espírito que se manifestava era
exatamente aquele em quem havia pensado.”
674. Em memorável sessão, a 16 de dezembro de 1868, em
Ashleyhouse, Londres, sessão a que assistiu Lorde Lindsay, Lorde Adare e o
Capitão Wyne, seu primo, Home, em transe mediúnico, foi levantado e projetado
da parte de fora de uma janela, suspenso a essa altura da rua, e entrou por uma
outra janela. Lorde Lindsay foi convidado a dar testemunho desse fato perante a
Sociedade Dialética: “Víamos Home – diz ele – flutuando no ar, fora da janela,
a uma distância de seis polegadas. Depois de ter ficado nessa posição durante
alguns segundos, levantou a outra janela, resvalou pelo quarto, com os pés para
a frente, e voltou a sentar-se. As duas janelas ficam a 70 pés acima do solo,
separadas entre si de sete pés e seis polegadas.”
675. Esses fenômenos se produziam em casas em que Home
jamais havia penetrado antes e onde não poderia fazer preparativo algum, nem
recorrer a artifícios especiais.
676. Em 27 de maio de 1886, em Paris, o Dr. Paul Gibier,
preparador do Museu de História Natural, observou, em presença do médium Slade,
o caso de levitação de uma mesa, que se ergue, vira-se e vai tocar com os
quatro pés o forro da sala, “em menos tempo que o necessário para o referir”.
677. Com um fim de experimentação psíquica, viu-se depois
ilustres sábios – Charles Richet, Lombroso, Albert De Rochas, Flammarion etc. –
colocarem as mãos nessas mesas tão ridicularizadas, em companhia da médium
napolitana Eusápia Paladino, e interrogarem o fenômeno. Numerosas fotografias,
tiradas durante essas sessões, mostram a mesa completamente afastada do solo,
enquanto a médium tem as mãos e os pés seguros pelos experimentadores.
678. Essas sessões começaram em Nápoles, em 1891, em
seguida a um desafio lançado pelo cavalheiro Chiaia ao professor Lombroso.
Foram renovadas em Milão, em 1892; depois em Nápoles, em 1893; em Roma e em
Varsóvia, em 1894; em 1895, em casa do Sr. Charles Richet, no castelo de
Carqueiranne e na ilha Roubaud, nas costas da Provença; em 1896, em Agnelas, em
casa do coronel De Rochas; em 1897, em Montfort-l'Amaury, em presença do Sr.
Flammarion; em 1901, em Auteil, onde Sully-Prudhomme se reuniu aos
experimentadores habituais.
679. Outras sessões se efetuaram no círculo “Minerva”, em
Gênova, em 1901, as quais tiveram grande repercussão na Itália. O Sr. Vassalo,
diretor do Secolo XIX, reuniu em um volume as narrativas dessas sessões, que ele
acompanhou com escrupulosa atenção. Em 5 de abril de 1902, realizava ele, sobre
o mesmo assunto e sob o título “A mediunidade e a teoria espírita”, na
Associação da Imprensa, em Roma, uma conferência presidida pelo ex-ministro
Luzzatti, presidente da Associação, conferência de que todos os jornais
italianos deram notícias em termos elogiosos. (Continua no
próximo número.)
Respostas às
questões preliminares
A. O fenômeno das casas mal-assombradas repetia-se por toda parte na
Europa. Qual teria sido o motivo desse fato?
Léon
Denis diz que essas ocorrências sugerem a existência de um encadeamento de
fatos com o fim de atrair e prender a atenção, de provocar investigações e
pesquisas. Em verdade, tais manifestações eram perfeitamente adaptadas às
exigências positivas e materialistas daquela época. Eram necessários fenômenos
ruidosos e repetidos para sacudir a indiferença e a inércia dos contemporâneos,
embora essa indiferença fosse das mais difíceis de vencer. Os sábios franceses,
por exemplo, costumeiramente se esquivavam disso e evitavam estudar esses
fenômenos. Em certos lugares, como em Valente-en-Brie, às portas de
Paris, as manifestações duraram meses inteiros, sem que nenhum sábio oficial se
dispusesse a examiná-los. (No Invisível - O Espiritismo experimental: Os
fatos - XVI - Fenômenos espontâneos - Casas mal-assombradas – Tiptologia.)
B. Os fenômenos se apresentavam também, naquela ocasião, sob outras
formas?
Sim.
Eles se apresentavam sob as mais variadas formas. A força que serve para
produzi-los presta-se a todas as combinações: penetra todos os corpos,
atravessa todos os obstáculos, transpõe todas as distâncias. Sob a ação de uma
vontade poderosa, consegue decompor e recompor a matéria compacta. É o que
demonstra o fenômeno dos “apports” ou transportes de flores, frutos e outros
objetos através das paredes, em aposentos fechados. Zoellner, o astrônomo
alemão, observou a penetração da matéria por uma outra matéria, sem que fosse
possível distinguir solução de continuidade em um e outro corpo. Além disso,
com o auxílio da força psíquica, as entidades a que são devidas as
manifestações chegam a imitar os mais estranhos ruídos. (Obra citada - O
Espiritismo experimental: Os fatos - XVII - Fenômenos físicos - As mesas.)
C. Que sábios investigaram os fenômenos produzidos na presença da médium
napolitana Eusápia Paladino?
Vários
e ilustres sábios investigaram os fenômenos produzidos com a médium Eusápia
Paladino: Charles Richet, Lombroso, Albert De Rochas, Flammarion, entre outros.
Muitas fotografias foram feitas durante essas sessões. Algumas delas mostram a
mesa completamente afastada do solo, enquanto a médium tem as mãos e os pés
seguros pelos experimentadores. Essas sessões começaram em Nápoles, em 1891, em
seguida a um desafio lançado pelo cavalheiro Chiaia ao professor Lombroso, e
prosseguiram em diferentes cidades: Milão, Roma, Varsóvia, na ilha Roubaud, nas
costas da Provença, entre outros lugares. (Obra citada - O Espiritismo
experimental: Os fatos - XVII - Fenômenos físicos - As mesas.)
Observação:
Para acessar a Parte 23 deste estudo, publicada na
semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/06/no-invisivel-leon-denis-parte-23-damos.html
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matérias deste blog? Se você não conhece a estrutura deste blog, clique
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