segunda-feira, 7 de agosto de 2023

 



Entre os Dois Mundos

 

Manoel Philomeno de Miranda

 

Parte 12

 

Damos prosseguimento ao estudo metódico e sequencial do livro Entre os Dois Mundos, obra de autoria de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada por Divaldo P. Franco em 2004.

Este estudo é publicado neste blog sempre às segundas-feiras.

Eis as questões de hoje:

 

100. O plano do Benfeitor espiritual, quanto à desistência de desapropriação do imóvel onde se situava a instituição espírita, teve um final feliz?

Sim. O objetivo foi alcançado, visto que naquele mesmo dia o sr. Prefeito reuniu-se com o presidente da Câmara de Vereadores e mantiveram eles demo­rada conversação, na qual ficou resolvido que a área onde se fixava o santuário de amor, de prece e de caridade ficaria preservada para o futuro, por meio de mecanismos legais, evitando-se porvindouros comprometimentos imobiliários.  (Entre os dois mundos. Capítulo 22: O despertar coletivo de consciências.)

101. Qual a origem da obsessão enfrentada pelo médium Izidro?

Segundo um instrutor espiritual, tudo havia começado 50 anos atrás, quan­do Izidro era jovem e encontrava-se no apogeu das forças mediúnicas. Comuni­cou-se então por seu intermédio um antigo adversário que o amea­çou de inclemente vingança. Referia-se ao que ele – o obsessor – sofrera em suas mãos por volta do século XVI, na França católica, após a tormentosa Noite de S. Bartolomeu. Fixado no ódio que o consumia, desde então o buscara para o desforço, por fim encontrando­-o, novamente a serviço de Jesus, somente que, agora, em outra expressão, qual a de um verdadeiro cristão. Arrogante e cruel, não podia permitir que o inimigo fruísse de paz en­quanto ele chafurdava e rebolcava-se no fosso do ódio que o consumia lentamente. Essa era a origem do processo obsessivo. (Obra citada. Capítulo 22: O despertar coletivo de consciências.)

102. A doutrinação feita naquela ocasião surtira algum efeito sobre o obsessor de Izidro?

Não. A doutrinação feita por abnegado servidor da Casa redundou, pelo menos na aparência, inútil, pois que o Espírito, até o momento de afastar-se dos equipamentos mediúnicos, afir­mava seu propósito doentio de desforra terrível. Em face disso, o dirigente disse ao médium que ele poderia optar entre ter o adversário a seu lado, na condição de desencarnado, sem freio nem controle, ou também a seu lado, porém no escafandro físico, no qual poderia experimentar menos liberdade de ação. Após meditar demoradamente, Izidro aceitou recebê-lo na condição de companheiro carnal. O obsessor, então, voltou à Terra pela via da reencarnação, mas seu ódio persistia. (Obra citada. Capítulo 22: O despertar coletivo de consciências.)

103. O plano do Benfeitor espiritual, quanto à desistência de desapropriação do imóvel onde se situava a instituição espírita, teve um final feliz?

Sim. O objetivo foi alcançado, visto que naquele mesmo dia o sr. Prefeito reuniu-se com o presidente da Câmara de Vereadores e mantiveram eles demo­rada conversação, na qual ficou resolvido que a área onde se fixava o santuário de amor, de prece e de caridade ficaria preservada para o futuro, por meio de mecanismos legais, evitando-se porvindouros comprometimentos imobiliários.  (Obra citada. Capítulo 22: O despertar coletivo de consciências.)

104. Qual a origem da obsessão enfrentada pelo médium Izidro?

Segundo um instrutor espiritual, tudo havia começado 50 anos atrás, quan­do Izidro era jovem e encontrava-se no apogeu das forças mediúnicas. Comuni­cou-se então por seu intermédio um antigo adversário que o amea­çou de inclemente vingança. Referia-se ao que ele – o obsessor – sofrera em suas mãos por volta do século XVI, na França católica, após a tormentosa Noite de S. Bartolomeu. Fixado no ódio que o consumia, desde então o buscara para o desforço, por fim encontrando­-o, novamente a serviço de Jesus, somente que, agora, em outra expressão, qual a de um verdadeiro cristão. Arrogante e cruel, não podia permitir que o inimigo fruísse de paz en­quanto ele chafurdava e rebolcava-se no fosso do ódio que o consumia lentamente. Essa, a origem do processo obsessivo. (Obra citada. Capítulo 22: O despertar coletivo de consciências.)

105. A doutrinação feita naquela ocasião surtira algum efeito sobre o obsessor de Izidro?

Não. A doutrinação feita por abnegado servidor da Casa redundou, pelo menos na aparência, inútil, pois que o Espírito, até o momento de afastar-se dos equipamentos mediúnicos, afir­mava seu propósito doentio de desforra terrível. Em face disso, o dirigente disse ao médium que ele poderia optar entre ter o adversário a seu lado, na condição de desencarnado, sem freio nem controle, ou também a seu lado, porém no escafandro físico, no qual poderia experimentar menos liberdade de ação. Após meditar demoradamente, Izidro aceitou recebê-lo na condição de companheiro carnal. O obsessor, então, voltou à Terra pela via da reencarnação, mas seu ódio persistia. (Obra citada. Capítulo 22: O despertar coletivo de consciências.)

106. Por que, vez por outra, o médium Izidro era tomado de grande tristeza?

A tristeza se devia à presença constante e nefasta de Eduardo e das suas sucessivas ondas de agressi­vidade. Em determinada noite, embora o abatimento houvesse sido superado pela reunião há pouco encerrada, na qual atendeu um grande número de pessoas, seu desgaste físico e emocional era visível. Apesar disso, no atendimento aos que o procuravam em sua própria casa, o missionário se aproveitava da circunstância para lecionar alegria, utilizando-se de experiências pessoais, jocosas umas, outras comovedoras, muitas enriquecidas de sabedoria, alcançando também aqueles que traziam inquie­tações mesquinhas e interrogações destituídas de sentido. (Obra citada. Capítulo 23: Eduardo e Marcondes.)

107. Com relação ao médium Izidro, qual missão fora atribuída à equipe socorrista?

Havia muita preocupação com respeito à tensão em que vivia o médium, como o Mentor espiritual da equipe explicou a todos que ali se reuniam: “Aqui estamos para estabelecer novos critérios e pro­cedimentos junto ao nosso médium, que se encontra com­balido e dando mostras de cansaço, tendo a sua cuidadosa missão ameaçada de interrupção, em face do comportamen­to dos amigos que ele albergou junto ao coração para ajudar”. (Obra citada. Capítulo 23: Eduardo e Marcondes.)

108. A animosidade de Eduardo para com Izidro foi finalmente desvendada?

Sim. Valendo-se do método de regressão da memória, o Mentor fez com que Eduardo lembrasse os tristes episódios que deram origem ao seu comportamento atual. O diálogo entre ele e o Mentor foi, porém, muito difícil, dada a inferioridade moral de Eduardo. O caso tinha ligação direta com os tormentosos dias de Carlos X e de sua genitora Catarina de Médicis, na França, a partir de agosto de 1572, no auge das guerras de religião que levaram à morte um número incalculável de partidários da Reforma. (Obra citada. Capítulo 23: Eduardo e Marcondes.)

 

 

Observação:

Para acessar a Parte 11 deste estudo, publicada na semana passada, clique aqui: https://espiritismo-seculoxxi.blogspot.com/2023/07/entre-os-dois-mundos-manoel-philomeno_01864085184.html

 

 

 

 

 

 

 

 

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