terça-feira, 19 de setembro de 2023

 



A liberdade dos abençoados dias

 

CÍNTHIA CORTEGOSO

cinthiacortegoso@gmail.com

 

Não há valor maior do que a liberdade, não para fazer o que quiser de maneira até irresponsável, mas para sentir o coração em paz, a consciência tranquila e, mesmo só, sentir-se feliz ‒ um dos grandes objetivos do espírito. Quando se alcança esse nível de consciência, então, encontrou-se também a felicidade. Há quem não seja capaz de ficar um segundo sem uma companhia alheia, pois a voz interna, imprescindivelmente, não poupa o seu próprio criador. A voz interna é a conexão com o Universo que tudo conhece antes mesmo de existir, quem dera ações já vividas.

Nem ouro, nem posição, nada de caráter terreno é possível negociar para alcançar a paz porque é característica adquirida e também o que define o estágio do espírito, ou no momento terreno, ou no plano real. Se não houver essa quietude particular, outras incalculáveis situações não terão o seu valor. E tudo é tão perfeito que não depende de outro ser para estar em paz visto que as próprias ações, palavras e sentimento é que construirão essa paz ou desestruturarão o próprio coração. Tudo depende de cada um.

A liberdade de ser realmente quem é, voar para onde quer, pousar onde deseja, admirar o horizonte, dormir tranquilo e também acordar assim, amar pessoas, apreciar a leitura de um livro escolhido, de fazer uma oração, de olhar para o céu e admirar a sua grandeza, de sorrir com a graciosidade das crianças e dos animais e com a beleza das flores, não desanimar com os desafios, conversar horas sobre determinado assunto e viver tantas ocasiões favoráveis só é possível quando há paz no coração.

Não há liberdade quando há preocupação, mágoa, revolta, dor ou qualquer sentimento negativo, pois quando se sente dessa forma o que mais acontece é a prisão com a outra pessoa e o ocorrido, uma vez que situações sempre envolvem pessoas.

Há maravilhas a viver em todas as horas do dia, mas o espírito necessita estar livre para percebê-las, ele precisa estar sensível e poder ouvir-se. E quando for possível essa liberdade, sem dúvida, o espírito se sentirá muito afortunado. A grande transformação não vem do exterior, mas sempre da interiorização ‒ ligada ao todo.

O coração livre ama e vive com tranquilidade, ampara e caminha com luz. Ele não sai a esmo buscando equivocadamente o que já existe no interior, ele compreende que só tem liberdade quem já conquistou a paz.

 

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