Realizamos
hoje mais uma reunião de estudo do livro Nos
Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), psicografado por Francisco
Cândido Xavier.
Quatro foram
as questões propostas:
1. Diz André
que um grande espelho fluídico foi posto junto da médium. Qual a sua
finalidade?
2. Por que
muitos médiuns começam a jornada e depois recuam?
3. Como são
obtidas as imagens projetadas na reunião mediúnica?
4. Como os
trabalhadores localizavam em determinada região as pessoas a serem atendidas?
*
Depois de um rápido
debate em torno das questões citadas, foram apresentadas e comentadas as
respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da
noite.
Eis, de forma
sintética, as respostas dadas às questões propostas:
1. Diz André que um grande espelho fluídico
foi posto junto da médium. Qual a sua finalidade?
O espelho
fluídico foi situado junto da médium por trabalhadores espirituais da Casa, e
na face dele, com espantosa rapidez, cada pessoa ausente, nomeada nas petições
da noite, surgia ante o exame dos benfeitores que, a distância,
contemplavam-lhe a imagem, recolhiam-lhe os pensamentos e especificavam-lhe as
necessidades, oferecendo a solução possível aos pedidos feitos. (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 16, pp. 154 a 156.)
2. Por que muitos médiuns começam a jornada
e depois recuam?
Aulus
explicou que o médium não é um animal subjugado a canga, mas sim um irmão da
Humanidade e um aspirante à Sabedoria. Deve trabalhar e estudar por amor. Livre
para decidir quanto ao próprio destino, muitas vezes prefere estagiar com
indesejáveis companhias, caindo em temíveis fascinações. Inicia-se com
entusiasmo na obra do bem, entretanto em muitas circunstâncias dá ouvidos a
elementos corruptores que o visitam pelas brechas da invigilância. E, assim,
tropeça e se estira na cupidez, na preguiça, no personalismo destruidor ou na
sexualidade delinquente, transformando-se em joguete dos adversários da luz que
lhe vampirizam as forças, aniquilando-lhe as melhores possibilidades. É por
isso que se veem no mundo milhões de criaturas às voltas com a mediunidade
torturante, milhares detendo possibilidades psíquicas apreciáveis e raras
obtendo um mandato mediúnico para o trabalho da fraternidade e da luz. (Obra citada, cap. 16, pp. 156 e 157.)
3. Como são obtidas as imagens projetadas
na reunião mediúnica?
Reportando-se
ao espelho fluídico usado na reunião mediúnica, Aulus explicou que aquele
aparelho assemelhava-se à televisão conhecida dos homens, manobrada, porém, com
recursos da esfera espiritual, em que a própria alma, revestida por seu
perispírito, era focalizada. “Pelo exame do perispírito – informou o instrutor
–, alinham-se avisos e conclusões. Muitas vezes, é imprescindível analisar
certos casos que nos são apresentados, de modo meticuloso; todavia, recolhendo
apelos pela massa, mobilizamos meios de atender a distância. Para isso,
trabalhadores das nossas linhas de atividade são distribuídos por diversas
regiões, onde captam as imagens de acordo com os pedidos que nos são
endereçados, sintonizando as emissões com o aparelho receptor sob nossa vista.”
Embora semelhante à televisão terrena, as transmissões ali eram muito mais
simples, exatas e instantâneas. (Obra
citada, cap. 16, págs. 158 a
160.)
4. Como os trabalhadores localizavam em
determinada região as pessoas a serem atendidas?
Segundo
Aulus, muitas vezes, em face do número grande de pessoas a atender, os
samaritanos da fraternidade não podem ajuizar se estão recebendo informes de um
encarnado ou de um desencarnado, mormente quando não se acham laureados por
vastíssima experiência. Por isso, as informações sobre as pessoas a serem
atendidas pelos Espíritos devem ser, sempre que possível, minuciosas e completas.
Desse modo é que localizam os enfermos objeto do atendimento a ser prestado. (Obra citada, cap. 16, pp. 158 a 160.)
*
Na próxima terça-feira
apresentaremos aqui o resumo do estudo realizado, para que os interessados,
caso queiram, possam acompanhar o que estudamos.
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