terça-feira, 6 de novembro de 2012

Vida nobre atrai pensamentos que enobrecem


Realizamos nesta noite mais uma etapa do estudo do livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), obra psicografada por Francisco Cândido Xavier.
Quatro foram as questões examinadas:
1. Como os Espíritos viciados no fumo e no álcool se transformarão?
2. Ser médium significa que a pessoa esteja agraciada por privilégios ou conquistas realizadas?
3. Pode alguém envolver-se em fenômenos de intercâmbio com os Espíritos sem perceber?
4. As influências do bem ou do mal independem do local em que estejamos?


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Depois de rápido debate acerca das questões mencionadas, foram apresentadas e comentadas as respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo aos assuntos da noite.  
Eis, resumidamente, as respostas dadas às questões propostas:

1. Como os Espíritos viciados no fumo e no álcool se transformarão?
Aulus explicou: "Chegará o dia em que a própria Natureza lhes esvaziará o cálice. Há mil processos de reajuste, no Universo Infinito em que se cumprem os Desígnios do Senhor, chamem-se eles aflição, desencanto, cansaço, tédio, sofrimento, cárcere..." André Luiz ponderou, no entanto, que tudo estava a indicar que tais Espíritos infortunados não se enfastiariam tão cedo da loucura em que se compraziam. Aulus aduziu: "Concordo plenamente, todavia, quando não se fatiguem, a Lei poderá conduzi-los a prisão regeneradora". "Há dolorosas reencarnações que significam tremenda luta expiatória para as almas necrosadas no vício. Temos, por exemplo, o mongolismo, a hidrocefalia, a paralisia, a cegueira, a epilepsia secundária, o idiotismo, o aleijão de nascença e muitos outros recursos, angustiosos embora, mas necessários, e que podem funcionar, em benefício da mente desequilibrada, desde o berço, em plena fase infantil. Na maioria das vezes, semelhantes processos de cura prodigalizam bons resultados pelas provações obrigatórias que oferecem." (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 15, pp. 139 a 141.)

2. Ser médium significa que a pessoa esteja agraciada por privilégios ou conquistas realizadas?
Não. A explicação veio de Aulus, que asseverou que, sem qualquer dúvida, recursos psíquicos, nesse ou naquele grau de desenvolvimento, são peculiares a todos, tanto quanto o poder de locomoção ou a faculdade de respirar. Constituem forças que o Espírito encarnado ou desencarnado pode empregar no bem ou no mal de si mesmo. E completou: "Ser médium não quer dizer que a alma esteja agraciada por privilégios ou conquistas feitas. Muitas vezes, é possível encontrar pessoas altamente favorecidas com o dom da mediunidade, mas dominadas, subjugadas por entidades sombrias ou delinquentes, com as quais se afinam de modo perfeito, servindo ao escândalo e à perturbação, em vez de cooperarem na extensão do bem". (Obra citada, cap. 15, pp. 139 a 141.)

3. Pode alguém envolver-se em fenômenos de intercâmbio com os Espíritos sem perceber?
Pode. Ao confirmar essa possibilidade, Aulus disse que faculdades mediúnicas e cooperação do mundo espiritual surgem por toda parte. "Onde há pensamento, há correntes mentais e onde há correntes mentais existe associação", asseverou o instrutor. "Daí concluímos quanto à necessidade de vida nobre, a fim de atrairmos pensamentos que nos enobreçam. Trabalho digno, bondade, compreensão fraterna, serviço aos semelhantes, respeito à Natureza e oração constituem os meios mais puros de assimilar os princípios superiores da vida, porque damos e recebemos, em espírito, no plano das ideias, segundo leis universais que não conseguiremos iludir." (Obra citada, cap. 15, pp. 142 a 144.)

4. As influências do bem ou do mal independem do local em que estejamos?
Sim. As influências em nosso mundo se estendem por todos os lados, e por todos os lados registramos a presença de faculdades medianímicas que as assimilam, conforme a direção feliz ou infeliz, correta ou indigna em que cada mente se situe. (Obra citada, cap. 15, pp. 144 a 146.)

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Na próxima terça-feira apresentaremos neste Blog o resumo do estudo efetuado, para que os interessados possam acompanhar as lições vistas.


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