Realizamos
nesta noite mais uma etapa do estudo do livro Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), obra psicografada
por Francisco Cândido Xavier.
Quatro foram
as questões examinadas:
1. Como os
Espíritos viciados no fumo e no álcool se transformarão?
2. Ser médium
significa que a pessoa esteja agraciada por privilégios ou conquistas
realizadas?
3. Pode
alguém envolver-se em fenômenos de intercâmbio com os Espíritos sem perceber?
4. As
influências do bem ou do mal independem do local em que estejamos?
*
Depois de rápido
debate acerca das questões mencionadas, foram apresentadas e comentadas as
respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo aos assuntos
da noite.
Eis, resumidamente,
as respostas dadas às questões propostas:
1. Como os Espíritos viciados no fumo e no
álcool se transformarão?
Aulus
explicou: "Chegará o dia em que a própria Natureza lhes esvaziará o
cálice. Há mil processos de reajuste, no Universo Infinito em que se cumprem os
Desígnios do Senhor, chamem-se eles aflição, desencanto, cansaço, tédio,
sofrimento, cárcere..." André Luiz ponderou, no entanto, que tudo estava a
indicar que tais Espíritos infortunados não se enfastiariam tão cedo da loucura
em que se compraziam. Aulus aduziu: "Concordo plenamente, todavia, quando
não se fatiguem, a Lei poderá conduzi-los a prisão regeneradora". "Há
dolorosas reencarnações que significam tremenda luta expiatória para as almas
necrosadas no vício. Temos, por exemplo, o mongolismo, a hidrocefalia, a
paralisia, a cegueira, a epilepsia secundária, o idiotismo, o aleijão de
nascença e muitos outros recursos, angustiosos embora, mas necessários, e que
podem funcionar, em benefício da mente desequilibrada, desde o berço, em plena
fase infantil. Na maioria das vezes, semelhantes processos de cura prodigalizam
bons resultados pelas provações obrigatórias que oferecem." (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 15, pp. 139 a 141.)
2. Ser médium significa que a pessoa esteja
agraciada por privilégios ou conquistas realizadas?
Não. A
explicação veio de Aulus, que asseverou que, sem qualquer dúvida, recursos
psíquicos, nesse ou naquele grau de desenvolvimento, são peculiares a todos,
tanto quanto o poder de locomoção ou a faculdade de respirar. Constituem forças
que o Espírito encarnado ou desencarnado pode empregar no bem ou no mal de si
mesmo. E completou: "Ser médium não quer dizer que a alma esteja agraciada
por privilégios ou conquistas feitas. Muitas vezes, é possível encontrar
pessoas altamente favorecidas com o dom da mediunidade, mas dominadas,
subjugadas por entidades sombrias ou delinquentes, com as quais se afinam de
modo perfeito, servindo ao escândalo e à perturbação, em vez de cooperarem na
extensão do bem". (Obra citada, cap.
15, pp. 139 a
141.)
3. Pode alguém envolver-se em fenômenos de
intercâmbio com os Espíritos sem perceber?
Pode. Ao
confirmar essa possibilidade, Aulus disse que faculdades mediúnicas e
cooperação do mundo espiritual surgem por toda parte. "Onde há pensamento,
há correntes mentais e onde há correntes mentais existe associação",
asseverou o instrutor. "Daí concluímos quanto à necessidade de vida nobre,
a fim de atrairmos pensamentos que nos enobreçam. Trabalho digno, bondade,
compreensão fraterna, serviço aos semelhantes, respeito à Natureza e oração
constituem os meios mais puros de assimilar os princípios superiores da vida,
porque damos e recebemos, em espírito, no plano das ideias, segundo leis
universais que não conseguiremos iludir." (Obra citada, cap. 15, pp. 142 a 144.)
4. As influências do bem ou do mal
independem do local em que estejamos?
Sim. As
influências em nosso mundo se estendem por todos os lados, e por todos os lados
registramos a presença de faculdades medianímicas que as assimilam, conforme a
direção feliz ou infeliz, correta ou indigna em que cada mente se situe. (Obra citada, cap. 15, pp. 144 a 146.)
*
Na próxima terça-feira
apresentaremos neste Blog o resumo do estudo efetuado, para que os interessados
possam acompanhar as lições vistas.
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