Mais uma
etapa do estudo relativo ao livro Nos
Domínios da Mediunidade, de André Luiz (Espírito), foi cumprida nesta noite.
Três foram as
questões propostas:
1. Num grupo
destinado ao serviço dos passes, é bom que os médiuns sejam sempre os mesmos?
2. Na
aplicação dos passes é necessário o contato físico com o enfermo?
3. Por que a
fé do enfermo é importante na ação magnética curadora?
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Após um rápido
debate em torno das questões citadas, foram apresentadas e comentadas as
respostas, seguindo-se a leitura e o estudo do texto-base relativo ao tema da
noite.
Eis, de forma
sintética, as respostas dadas às questões propostas:
1. Num grupo destinado ao serviço dos
passes, é bom que os médiuns sejam sempre os mesmos?
Sim. Contudo,
em casos de impedimento justo, podem ser substituídos, embora nessas
circunstâncias se verifiquem, inevitavelmente, pequenos prejuízos resultantes
do natural desajuste. (Nos Domínios da
Mediunidade, cap. 17, pp. 163 e 164.)
2. Na aplicação dos passes é necessário o
contato físico com o enfermo?
Não, pois os
recursos magnéticos aplicados a reduzida distância penetram assim mesmo o “halo
vital” ou a aura dos doentes, provocando nestes as modificações desejadas.
Vendo os médiuns passistas em ação, André Luiz diz que pareciam duas pilhas
humanas deitando raios de espécie múltipla, a lhes fluírem das mãos, depois de
lhes percorrerem a cabeça, ao contacto dos benfeitores espirituais. (Obra citada, cap. 17, pp. 164 a 166.)
3. Por que a fé do enfermo é importante na
ação magnética curadora?
A explicação
de Aulus foi dada quando André reparou que alguns enfermos não logravam a mais
leve melhoria, visto que as irradiações magnéticas não lhes penetravam o
veículo orgânico. Qual seria o motivo? “Falta-lhe o estado de confiança”,
informou Aulus. A fé é, nesses casos, indispensável. “Em fotografia precisamos
da chapa impressionável para deter a imagem, tanto quanto em eletricidade carecemos
do fio sensível para a transmissão da luz. No terreno das vantagens
espirituais, é imprescindível que o candidato apresente uma certa tensão
favorável. Essa tensão decorre da fé.” Ele referia-se à fé, não como crença
cega, mas como atitude de segurança íntima, reverente e submissa, diante das
Leis Divinas, em cuja sabedoria e amor procuramos arrimo. “Sem recolhimento e
respeito na receptividade, não conseguimos fixar os recursos imponderáveis que
funcionam em nosso favor, porque o escárnio e a dureza de coração podem ser
comparados a espessas camadas de gelo sobre o templo da alma.” (Obra
citada, cap. 17, pp. 166 a
168.)
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Na próxima terça
publicaremos aqui o resumo do estudo realizado, para que os interessados, caso
queiram, possam acompanhar a matéria estudada.
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