Em
determinados casos o uso do pronome “se” oferece dificuldade. Eis três
situações em que ele não deve ser utilizado:
a) nas frases
formadas por adjetivo seguido da preposição “de” mais o infinitivo:
- Fácil de
entender (e não: “fácil de se entender”)
- Duro de
fazer (e não: “duro de se fazer”)
- Difícil de
realizar (e não: “difícil de se realizar”)
- Bom de ver
(e não: “bom de se ver”)
- Passível de
errar (e não: “passível de se errar”).
b) quando a
preposição “de” mais infinitivo equivalem a um adjetivo:
- É de
admirar (é admirável)
- Era de
esperar melhor resultado (era esperável)
- Serão de
temer novos retrocessos (são temíveis)
- É de notar
(é notável).
c) Quando o
pronome “se” não tem função alguma na oração:
- É preciso
pensar nisso
- É hora de fazer o inventário
- É difícil conseguir a cura da
aids
- É comum encontrar pessoas
nessa esquina.
*
Existem nomes
que rejeitam o artigo definido. Eis alguns deles: Timor, Israel, Cuba, Malta,
Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco,
Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, frei, dom, madame, monsenhor.
Em face
disso, não devemos dizer:
- Vim do Mato
Grosso
- Estive no
Mato Grosso
- Vi o dom
Albano
- O frei
Ambrósio é um bom homem.
- Viajei com
o monsenhor Fernando.
Falemos
então:
- Vim de Mato
Grosso
- Estive em Mato Grosso
- Vi dom
Albano
- Frei
Ambrósio é um bom homem
- Viajei com
monsenhor Fernando.
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