Alma minha gentil, que te partiste
Luís Vaz de Camões
Alma minha gentil,
que te partiste
tão cedo desta vida
descontente,
repousa lá no Céu
eternamente,
e viva eu cá na terra
sempre triste.
Se lá no assento
etéreo, onde subiste,
memória desta vida se
consente,
não te esqueças
daquele amor ardente
que já nos olhos meus
tão puro viste.
E se vires que pode
merecer-te
alguma cousa a dor
que me ficou
da mágoa, sem
remédio, de perder-te,
roga a Deus, que teus
anos encurtou,
que tão cedo de cá me
leve a ver-te,
quão cedo de meus
olhos te levou.
Dear, Sr. Astolfo, este poema de Camoes, faz lembrar-me de meu pai, Sr. Pedro(desencarnado), quando eu era crianca ele recitava poemas e sempre gostava de recitar os de Camoes, ate hoje re-lembro e, eu coloquei uma musica neste poema(tambem a musica nao e minha fiz uma adaptacao, pois canto somente p/eu mesma)e nao conti as lagrimas ao le-lo em seu blog,voltando as reminiscencias chorei. Hei! Li o seu perfil e fiquei sabendo que ja escereveste um livro e porque nao livros????O meu esposo esta indo ao Brasil a negocios vou hoje mesmo pedirei a ele que compre para mim, o seu livro terei imenso prazer de le-lo, sou amante da leitura, tenho um profundo respeito, apesar de analizar tudo(mania), mas, sou uma leitora que valoriza os trabalhos dos autores e, ai reside a minha admiracao e, pela qual sustento o elogio, sinceramente marilene s.aenz
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