sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O que encanta aos que tomam contato com o Espiritismo



Fábio fez-nos a seguinte observação: – Já ouvi diversas vezes pessoas reportar-se ao caráter consolador do Espiritismo. Gostaria que você falasse algo a respeito.
Certa vez perguntaram à conhecida confreira Guiomar Albanese, dirigente do Centro Espírita Perseverança, da Capital paulista, qual era, dentre as aflições humanas, a que mais sofrimento causava nas pessoas que ela atendeu ao longo da vida.
D. Guiomar não teve dúvida e respondeu que, de todas as aflições que acometem as pessoas que buscam a Casa espírita, o que mais perturba a criatura humana não é a aflição ou a dor em si mesma, mas o desconhecimento dos motivos pelos quais as pessoas sofrem.
Como sabemos, muitos que chegam ao Espiritismo são a isso motivados pela dor, pelo sofrimento, pelas aflições, que muitas vezes parecem insuportáveis até que se lhes conhece a gênese, a origem, um dado importante para que a resignação acompanhe os momentos difíceis.
É nisso que se revela o caráter consolador do Espiritismo, que procura nos tempos modernos cumprir a promessa feita por Jesus acerca do Consolador, que o Pai enviaria em seu nome para dar continuidade à tarefa iniciada com o Evangelho.
É esse caráter que encanta e prende as pessoas que tomam contato com o Espiritismo.
Doutrinadas por adversários gratuitos do Espiritismo, quando elas entram numa Casa espírita verificam que nada do que ouviram dos detratores do Espiritismo é verdade. As palestras, os conselhos, as orientações são todas revestidas da proposta de que é preciso transformar-se e praticar o bem, uma vez que no Evangelho encontraremos sempre o caminho para sermos efetivamente felizes.
Muitas vezes o problema, a dificuldade ou a dor continuam na vida da pessoa, mas seu entendimento é, graças ao conhecimento espírita, inteiramente diferente e torna-se geralmente o fundamento de uma resignação que noutros tempos talvez fosse impossível.



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